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Moçambique tem 38 mortes após ser atingido por novo ciclone

Fenômeno traz fortes chuvas ao país, cortou fornecimento de energia e deixou áreas isoladas

Pessoas caminham em área alagada em Pemba, Moçambique - Mike Hutchings/Reuters

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Pemba (Moçambique) | Reuters

A chuva impediu a chegada de voos com ajuda no norte de Moçambique pelo segundo dia nesta segunda, atrapalhando os esforços para encontrar sobreviventes do ciclone Kenneth, que já causou ao menos 38 mortes no país.

O Kenneth é o segundo ciclone a atingir Moçambique em menos de dois meses. O primeiro, Idai, deixou mais de mil vítimas em março e atingiu o centro do país.

Equipes de resgate usaram uma pequena pausa nas chuvas para enviar um helicóptero com ajuda para a ilha de Ibo, onde centenas de casas foram destruídas.

No entanto, a chuva recomeçou e as condições ficaram muito perigosas para que outros voos decolassem, segundo a ONU. Estradas que levam a áreas rurais foram destruídas pelas tempestades e, com isso, há diversas áreas atingdas que estão isoladas.

O ciclone Kenneth atingiu as ilhas Comores e, em seguida, a província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, na quinta-feira (24), com chuvas e ventos que atingiram até 280 km/h. As tempestades foram seguidas de inundações em algumas áreas.

Quatro pessoas morreram em Comores, segundo a ONU. Em Moçambique, o governo informou que o total de mortes subiu para 38 nesta segunda (29). Cerca de 168 mil pessoas foram afetadas.

A tempestade levou ao corte no fornecimento de energia e nas comunicações. Algumas comunidades rurais foram reduzidas a um monte de madeiras caídas.

A cidade de Pemba, onde vivem aproximadamente 140 mil pessoas, foi atingida pelo Kenneth e segue com suas ruas alagadas há dias. Moradores improvisaram balsas para circular ou andam em meio à água, carregando seus pertences.

A ONU disse que liberou US$ 13 milhões de fundos de emergência para ajudar Comores e Moçambique, com envio de água e comida e reparos de estruturas. 

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