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Trump diz ser 'pró-vida', mas favorável a aborto em caso de estupro ou incesto

Dez estados americanos endureceram restrições à interrupção da gravidez neste ano

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Washington | AFP

O presidente americano, Donald Trump, declarou no sábado (18) ser "decididamente pró-vida", embora favorável a exceções para a interrupção da gravidez em casos de estupro ou incesto. A declaração foi feita após diversos estados dos EUA aprovarem duas restrições ao aborto

Mulheres protestam em frente à Suprema Corte, em Washington - Toya Sarno Jordan/Reuters

O presidente se posicionou sobre a questão do aborto, que deverá ser uma das questões cruciais da eleição no próximo ano, dias após a governadora do Alabama assinar a lei anti-aborto mais dura dos Estados Unidos, proibindo-o quase completamente, mesmo em casos de estupro ou incesto.

"Como a maioria das pessoas sabe, e para aqueles que querem saber, sou decididamente pró-vida, com três exceções —estupro, incesto e para proteger a vida da mãe", afirmou Trump em uma rede social.

O bilionário duas vezes divorciado ganhou votos evangélicos durante sua campanha de 2016 com a promessa de nomear juízes anti-aborto na Suprema Corte.

Desde então, levou dois juízes conservadores à Corte —Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh— mudando o equilíbrio do corpo de nove juízes.

Agora, muitos conservadores americanos estão esperançosos de que a Corte anule a decisão histórica de 1973 de legalizar o aborto nos Estados Unidos.

Além do Alabama, o Missouri tornou o aborto ilegal a partir da oitava semana de gravidez.

Geórgia, Ohio, Mississippi, Kentucky, Iowa e Dakota do Norte aprovaram leis para proibir o aborto desde o momento em que um batimento cardíaco fetal é detectado.

Espera-se que essas proibições sejam bloqueadas nos tribunais, mas aqueles que as defendem querem apelar até que esse tipo de decisão chegue à Suprema Corte.

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