Bolsonaro planeja participar de cerimônia de entronização de imperador japonês
Presidente pediu que Tóquio seja incluído num roteiro em preparação que inclui China e países árabes
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Mesmo com a perspectiva de uma agenda pesada de viagens à Ásia e a países árabes no segundo semestre, o presidente Jair Bolsonaro pretende incluir nesse roteiro internacional uma parada em Tóquio para participar da cerimônia de entronização do novo imperador do Japão, Naruhito.
O evento ocorrerá no final de outubro, mesmo período em que o presidente deve visitar China, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.
Caso consiga encaixar o Japão no roteiro, será a segunda visita de Bolsonaro ao país asiático neste ano.
Em junho, ele esteve na cidade de Osaka para a reunião anual do G20. A ideia é que Bolsonaro embarque ao Japão após participar de cerimônia, na Bahia, em comemoração à canonização de Irmã Dulce.
Segundo relatos feitos à Folha, o presidente está pessoalmente empenhado em participar do tradicional rito da família real japonesa.
Se conseguir encaixar a agenda, será a segunda vez que um mandatário brasileiro comparecerá à entronização de um imperador do Japão.
A primeira foi em 1990, quando o pai de Naruhito, o agora imperador emérito Akihito, ascendeu ao trono. Naquela ocasião, o Brasil foi representado pelo então presidente Fernando Collor de Mello.
Naruhito se tornou imperador do Japão após a abdicação de Akihito, no final de abril deste ano.
A entronização é um ritual da monarquia japonesa que marca a ascensão de um novo imperador ao trono do Crisântemo.
O ato está marcado para 22 de outubro, no Palácio Imperial em Tóquio. O convite a Bolsonaro foi feito pelo governo japonês em janeiro.
A expectativa é de que diversos líderes mundiais estejam na cerimônia, uma vez que foram convidados todos os países reconhecidos pelo Japão, com exceção da Síria.
Após a cerimônia de entronização no palácio em Tóquio, o cronograma das atividades previstas para 22 de outubro inclui ainda um desfile em carro pelas ruas da capital japonesa.
No dia seguinte, um banquete será oferecido pelo primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, aos líderes internacionais que comparecerem ao ritual.
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