Siga a folha

Partido do primeiro-ministro do Japão conquista maioria no Senado

Shinzo Abe busca reformar a Constituição e permitir a existência de Forças Armadas

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Tóquio | AFP

A coalizão política do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, obteve ampla maioria no Senado nas eleições deste domingo (21), de acordo com pesquisa de boca de urna divulgada pela rede pública NHK, o que permitirá ao premiê avançar na reforma da Constituição japonesa.

A pesquisa indica que o PLD (Partido Liberal Democrático, conservador) de Abe conseguiu entre 55 e 63 assentos dos 124 correspondentes à metade do Senado.

Seu aliado, o Komeito, obteve entre 12 e 14 cadeiras.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, na sede do PLD (Partido Liberal Democrático) em Tóquio - Kim Kyung-Hoon/Reuters

Quase sem oposição, reduzida a pequenos partidos dispersos e às vezes díspares, e com outros partidos favoráveis à reforma da Constituição, o PLD poderia, assim, obter 85 cadeiras ou mais.

Combinados aos assentos que já possuía na metade que não foi renovada, o PLD terá, se os resultados forem confirmados, a maioria de dois terços necessária para rever a Constituição pacifista, que não foi alterada desde sua entrada em vigor, em 1947.

O primeiro-ministro quer modificar vários aspectos da Constituição. Em particular, pretende permitir a existência de Forças Armadas no país. Ele espera que o debate seja aberto após essa etapa das eleições para o Senado.

Com a vitória, Abe poderá permanecer, teoricamente, até 2021 na posição de primeiro-ministro.

No poder desde 2012, o líder se tornará em novembro o chefe de governo japonês com mais tempo de cargo, superando o recorde de Taro Katsura, que ocupou a posição três vezes entre 1901 e 1913.

A taxa de participação nas eleições deste domingo, ainda não divulgada, deverá ser baixa, mesmo com os 17 milhões dos 100 milhões de inscritos que votaram antes de domingo por meio do sistema de votação antecipada.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas