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Polícia da Itália apreende míssil durante operação contra neonazistas

Autoridades investigavam militantes de extrema direita que lutaram na Ucrânia

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DW

A polícia italiana apreendeu nesta segunda-feira (15) uma grande quantidade de armas, incluindo um míssil, durante operação contra neonazistas.

Segundo as autoridades, forças policiais de elite revistaram propriedades no norte da Itália no âmbito de uma investigação sobre italianos que haviam lutado ao lado de forças separatistas apoiadas pela Rússia no leste da Ucrânia.

Policiais manejam míssil ar-ar, usado para derrubar aviões, apreendido em operação contra neonazistas em Turim - Polícia de Turim/AFP/Divulgação

Três homens foram presos, incluindo um funcionário italiano da alfândega de 50 anos que já concorreu ao Parlamento por um partido neofascista italiano, o Força Nova. Um dos presos é um homem de nacionalidade suíça de 42 anos.

 

Durante a operação, a polícia encontrou um míssil ar-ar —usado por aviões para derrubar outras aeronaves — de três metros, fabricado na França, que aparentemente pertenceu às Forças Armadas do Catar.

Verificações mostraram que a arma estava em condições de funcionamento, mas não possuía carga explosiva.

A polícia informou que os suspeitos tentaram vender o míssil em conversas registradas no aplicativo de mensagens WhatsApp.

Além do míssil, a polícia também encontrou em esconderijos 26 pistolas, 20 baionetas, 306 peças de armas, incluindo silenciadores e miras de fuzil, e mais de 800 balas de vários calibres. As armas eram provenientes principalmente da Áustria, Alemanha e Estados Unidos.

Memorabilia nazista também foi encontrada nas propriedades que foram alvos de buscas.

Nas últimas semanas, a polícia desencadeou diversas operações contra círculos de extrema direita em Turim.

Em 9 de julho, a polícia já tinha detido o italiano Fabio Carlo D'Allia, acusado de apologia do fascismo e posse de munições de guerra.

 
Foto divulgada pela polícia italiana mostra memorabília nazista e algumas das armas apreendidas na operação desta segunda-feira (15) - Polizia di Stato/Reuters

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