Iraque vai reclamar com o Irã e diz que não permitirá que país vire campo de batalha

Bagdá vai convocar embaixador iraniano sobre ataque a bases militares ocorrido nesta quarta (8)

Já é assinante? Faça seu login

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Bagdá | Reuters

O ministro das Relações Exteriores do Iraque, Mohamed A. Alhakim, anunciou que convocará o embaixador iraniano para prestar explicações sobre o lançamento de mísseis sobre bases militares no oeste do Iraque, ocorrido na madrugada desta quarta (8, terça à noite no Brasil).

“O ministério considera esses ataques uma violação da soberania iraquiana, e pede moderação a todas as partes envolvidas”, afirmou o ministério das Relações Exteriores do Iraque em nota.

“O Iraque é um país independente, e sua segurança interna é uma prioridade. Não permitiremos que ele se torne um campo de batalha.”

O ataque, capitaneado pela Guarda Revolucionária do Irã, atingiu duas bases que abrigavam soldados americanos. E foi considerado uma resposta à ofensiva de um drone americano que matou o general iraniano Qassim Suleimani na sexta (3).

Os caixões de Qassim Suleimani, general iraniano, e Abu Mahdi al-Muhandis, chefe paramilitar iraquiano, chegaram neste domino ao aeroporto internacional Ahvaz, no Irã. O país está de luto oficial e multidões ocupam as ruas para prestar homenagens aos militares mortos em um ataque dos Estados Unidos no aeroporto de Bagdá. AFP/Fatemeh Rahimavian

Multidão em luto carrega o caixão do general iraniano Qassim Suleimani no sábado (4), na cidade sagrade de Karbala, no Iraque. O corpo chegou neste domingo (5) ao Irã. Suleimani, principal articulador político e militar, foi morto na sexta-feira (3, madrugada de quinta no Brasil) em um ataque ordenado pelos EUA no aeroporto de Bagdá. AFP/Mohammed Sawaf

Multidão cerca os caixões de Qassim Suleimani e Abu Mahdi al-Muhandis, general do Irã e comandante de uma milícia iraquiana, respectivamente. Os corpos chegaram ao Irã neste domingo (5). Eles foram mortos após um ataque ordenado pelos Estados Unidos no aeroporto de Bagá, na capital do Iraque. AFP/Fatemeh Rahimavian

Multidão carrega caixão de Abu Mahdi al-Muhandis, comandante de uma força paramilitar iraquiana, que também morreu no ataque dos EUA no aeroporto em Bagdá. Considerado o homem do Irã no Iraque, al-Muhandis (engenheiro, em árabe) era uma das figuras centrais na articulação política e militar do Irã. AFP/Haidar Hamdani

Milhares de pessoas reuniram-se no Iraque, no sábado (4), para o funeral do general Qassim Suleimani, líder da Força Quds, da Guarda Revolucionária do Irã, e do líder Abu Mahdi al-Muhamdis, da milícia iraquiana Hashd Shaabi, mortos após ataque dos Estados Unidos no aeroporto de Bagdá. Reuters/Khalid Al-Mousily

Milhares de pessoas reuniram-se no Iraque para o funeral do general Qassim Suleimani, líder da Força Quds, da Guarda Revolucionária do Irã, e do líder Abu Mahdi al-Muhamdis, da milícia iraquiana Hashd Shaabi, mortos após ataque dos Estados Unidos . AFP/Sabah Arar

Milhares de pessoas protestam contra a morte do general Qassim Suleimani, em Teerã, após o ataque que matou o militar e Abu Mahdi al-Muhamdis, líder da milícia iraquiana Hashd Shaabi, além de outras oito vítimas. Xinhua/Ahmad Halabisaz

Milhares de pessoas reuniram-se no Iraque para o funeral do general Qassim Suleimani, líder da Força Quds, da Guarda Revolucionária do Irã, e do líder Abu Mahdi al-Muhamdis, da milícia iraquiana Hashd Shaabi, mortos após ataque dos Estados Unidos . AFP/Ahmad Al-Rubaye

Apoiadores da milícia Hashed al-Shaabi e da brigada Hezbollah compareceram ao funeral do general Qassim Suleimani e do líder miliciano Abu Mahdi al-Muhandis, em Bagdá . AFP/Ahmad Al-Rubaye

Apoiadores da milícia Hashed al-Shaabi e da brigada Hezbollah comparecem ao funeral do general Qassim Suleimani e do líder miliciano Abu Mahdi al-Muhandis, em Bagdá . AFP/Ahmad Al-Rubaye

Outdoor com retrato do general Qassim Suleimani, líder da Força Qurds, exibido em uma das principais avenidas de Teerã, capital iraniana, um dia após o ataque dos EUA que causou a morte do general . AFP/Atta Kenare

Pessoas acendem velas em vigília pelo general Qassim Suleimani, em Teerã, após o ataque que matou o militar e Abu Mahdi al-Muhamdis, líder da milícia iraquiana Hashd Shaabi . Xinhua/Ahmad Halabisaz

O ministério das Relações Exteriores de Bagdá também havia convocado o embaixador americano sobre o ataque que resultou no assassinato do general há alguns dias.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas

Principais do dia

Painel do Leitor

Já foi a um show da Madonna? Conte a sua história para a Folha

Cantora se apresenta em Copacabana neste sábado para um público estimado em 1,5 milhão de pessoas

3.mai.2024 às 12h52

Ilustrada

Show de Madonna no Rio espelha Nova York como o purgatório de beleza e caos

Estrangulada por milícias, a Hollywood brasileira lembra a violência dos primórdios da artista na metrópole americana

3.mai.2024 às 8h00

Governo Lula

Defesa Civil do RS emite alerta para elevação do rio Guaíba

Órgão afirma que população que vive em áreas mais baixas deve buscar abrigo em locais seguros

4.mai.2024 às 22h34