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Argentina recomenda sexo virtual e masturbação para solteiros durante pandemia

País não é o primeiro a emitir diretrizes sobre como evitar contágio da Covid-19 por relações

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Buenos Aires

Todas as manhãs, o Ministério da Saúde argentino faz um pronunciamento em cadeia nacional sobre os avanços e as medidas relacionados ao coronavírus.

Nesta sexta-feira (17), porém, o que sempre costuma ser uma sessão meio arrastada e enfadonha de acompanhar, cheia de números, foi diferente. O ministério chamou o infectologista José Barletta para falar sobre sexo durante a pandemia.

O médico recomendou que, durante o período de quarentena, as pessoas tenham relações sexuais com seus parceiros estáveis e evitem transar com desconhecidos. Caso contrário, alertou que as relações podem não ser "totalmente seguras".

Fila para entrar em supermercado em Buenos Aires durante a pandemia de coronavírus - Martín Zabala -15.abr.2020/Xinhua

Para os solteiros ou aqueles que buscam sexo fora de uma relação convencional, Barletta recomendou "videochamadas, sexo virtual ou 'sexting' [por meio de mensagens de texto eróticas], além da masturbação".

Quanto a esta última, porém, deu recomendações extras. "É preciso lavar as mãos e os órgãos genitais antes e depois, assim como desinfetar as telas de computador ou os brinquedos sexuais usados durante o ato."

A Argentina tem 2.669 casos confirmados do novo coronavírus e já registrou 122 mortes, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.

O vizinho não é o primeiro a emitir recomendações desse tipo.

Na Colômbia, o Ministério da Saúde e Proteção Social preparou um documento com orientações sobre formas consideradas seguras de manter relações sexuais durante o período de isolamento social.

O “ABC sobre as relações sexuais e a doença por coronavírus (Covid-19)” não recomenda, por exemplo, as práticas de sexo anal. A possibilidade de contato com as fezes de pessoas infectadas que, explica o documento, também contêm o coronavírus, aumenta as chances de contaminação.

Assim como a Argentina, a Colômbia recomendou que seus cidadãos priorizem o sexo virtual e reduzam o número de parceiros.

O governo recomenda que quem tem parceiros múltiplos ou “ganha a vida tendo relações sexuais” deve, segundo o documento, considerar adiar os encontros ou optar pelas relações virtuais.

Os dois países também convergem no papel da masturbação.

"Você é o seu parceiro sexual mais seguro, e esta é uma forma de obter prazer sexual que não implica contato direto com outras pessoas. Se utilizar brinquedos sexuais, assegure-se de lavá-los com água e sabão", diz o documento colombiano.

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