Siga a folha

EUA acusam Coreia do Norte de lavar dinheiro para escapar de sanções

Segundo promotores americanos, 28 norte-coreanos e 5 chineses estão envolvidos na fraude

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Washington | AFP e Reuters

O Departamento de Justiça dos EUA acusou o banco estatal da Coreia do Norte de lavar bilhões de dólares por meio de bancos internacionais para escapar das sanções impostas por Washington ao programa nuclear de Kim Jong-un.

Segundo os promotores americanos, funcionários do Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte teriam usado cerca de 250 empresas de fachada para fazer com que bancos que passam pelo sistema financeiro americano processassem pelo menos US$ 2,5 bilhões (R$ 13,5 bilhões).

As atividades financeiras entre entidades ou indivíduos americanos e o banco norte-coreano estão proibidas desde 2013, quando os EUA acusaram a instituição de ajudar no financiamento do programa de armas nucleares de Pyongyang.

Kim Jong Un fala durante conferência do Partido dos Trabalhadores da Coreia - 23.maio.20/Agência Central de Notícias da Coreia do Norte/Reuters

Cinco cidadãos chineses e 28 norte-coreanos foram acusados de fraude bancária e lavagem de dinheiro.

Entre eles estão dois antigos presidentes do banco estatal, Ko Chol Man e Kim Song-ui, e outros dois vice-presidentes. As empresas de fachada estariam localizadas na China, na Rússia, na Líbia e na Tailândia.

Os promotores também disseram que parte do dinheiro teria sido direcionado aos programas nucleares da Coreia do Norte, mas que o restante teria sido utilizado para enriquecimento pessoal do ditador.

O programa de desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos da Coreia do Norte é objeto de sanções das Nações Unidas desde 2006, medidas que foram endurecidas ao longo dos anos.

No entanto, segundo um relatório do Conselho de Segurança da ONU publicado no ano passado, o país continua a produzir esses armamentos.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas