Na avaliação do New York Times, foi "um debate marcadamente mais calmo", ainda que não tenham faltado "linhas de ataque" de parte a parte.

Foi "mais contido" do que o primeiro, "mas o conflito em questões de substância e visão, pontuado por críticas pessoais severas, não poderia ter sido mais dramático".

No enunciado do Washington Post, "Trump e Biden apresentaram visões nitidamente diferentes para a nação em debate menos rancoroso". Na análise do Wall Street Journal, "Na segunda tentativa, um debate de verdade para Trump e Biden".

Ou seja, foi um bom debate. E os maiores elogios acabaram sendo para a mediadora (acima), como mostrou levantamento do site Mediaite, com a reação de outros jornalistas americanos, sob o título "Kristen Welker ganhou o debate".

"Estou com inveja", disse o mediador do primeiro debate, Chris Wallace, ao NYT. Até a Fox News elogiou, porque Welker perguntou sobre o filho de Biden.

Trump também foi bem, segundo a CNN, alvo mais constante do presidente americano. Jake Tapper comentou, sem ironia, que ficou a impressão de que "Trump é uma pessoa mais normal".

Mas para o apresentador não foi "nada que vá mudar a corrida". O comentarista do canal David Axelrod, consultor ligado ao Partido Democrata, resumiu depois: "Se você está à frente e consegue um empate, você venceu".

Na sequência de manchetes do portal Drudge Report, "O último debate... Mais calmo... 'Sem nocautes'... O tempo está acabando!":