Califórnia rejeita em plebiscito volta de cotas raciais e baseadas em gênero
Votação no estado americano manteve veto adotado há 24 anos
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Os eleitores da Califórnia rejeitaram em plebiscito uma proposta legislativa que permitiria a adoção de cotas baseadas em critérios de raça e gênero para a contratação de funcionários estatais e admissão em universidades públicas.
A decisão manteve a proibição desse tipo de política pública, votada pelos californianos em 1996 e aprovada com 55% dos votos.
Outros sete estados seguiram a Califórnia à época e instituíram vetos similares, que continuam em vigor: Arizona, Flórida, Michigan, Nebraska, New Hampshire, Oklahoma e Washington.
Chamado de Proposta 16, o projeto foi votado junto com as eleições de 3 de novembro e recebeu o apoio da senadora pela Califórnia e atual vice-presidente eleita, Kamala Harris.
A Califórnia é um dos estados mais progressistas dos EUA e tradicionalmente apoia o Partido Democrata —a chapa Biden-Harris venceu ali com 63,6% dos votos, contra 34,2% de Donald Trump.
Os californianos de origem hispânica são o maior grupo racial do estado, representando 39,4% da população. Em segundo vêm os brancos (36,5%); os de origem asiática são o terceiro, com 15,5%.
A expectativa era a de que o perfil político e demográfico do estado, aliado à onda de atos antirracismo deste ano, impulsionasse o voto a favor da volta das cotas, mas apenas 43% do eleitorado apoiou essa opção, contra 57%.
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