Kyle Rittenhouse, adolescente acusado de assassinato por matar dois manifestantes e ferir um terceiro durante um ato antirracismo, foi libertado na sexta (20) após pagar fiança de US$ 2 mi (R$ 10,8 milhões).
Não ficou claro de onde veio o dinheiro, mas os advogados do jovem branco de 17 anos organizaram uma campanha para arrecadar doações, assim como a irmã do suspeito, Wendy Rittenhouse, que fez aparições na mídia pedindo contribuições.
Rittenhouse, apoiador de Donald Trump e admirador de armas, foi em agosto para Kenosha, em Wisconsin, para, segundo ele, proteger a cidade de manifestantes que participavam de atos antirracismo e contra a violência policial.
A cidade foi palco de protestos após um homem negro, Jacob Blake, ser baleado nas costas por agentes brancos durante uma abordagem. A ação foi testemunhada pelos três filhos pequenos da vítima.
Os advogados de Rittenhouse argumentaram que ele agiu em legítima defesa, enquanto os promotores também acusaram um amigo do jovem de fornecer ilegalmente o rifle usado para matar os manifestantes.
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