Siga a folha

Mísseis atingem embaixada dos EUA em zona protegida de Bagdá

Área na capital concentra missões estrangeiras; um soldado iraquiano ficou ferido

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Bagdá | Reuters

Pelo menos oito mísseis Katyusha atingiram a fortemente protegida Zona Verde de Bagdá durante um ataque contra a embaixada dos Estados Unidos, causando pequenos danos aos prédios neste domingo (20).

Militares iraquianos disseram que um "grupo fora da lei" disparou os mísseis —a maioria atingiu um complexo residencial e um posto de controle dentro da zona, danificando edifícios e carros e ferindo um soldado iraquiano, segundo um comunicado oficial. Não há registro de outras vítimas.

Imagem de arquivo mostra fachada da embaixada dos EUA em Bagdá - AFP

Sirenes soaram no complexo da embaixada dentro da área, que abriga prédios do governo e missões estrangeiras. Um sistema antimísseis desviou um dos artefatos, disse um oficial de segurança cujo escritório fica dentro da Zona Verde.

Autoridades americanas culpam milícias apoiadas pelo Irã por ataques regulares com mísseis contra instalações dos EUA no Iraque, incluindo perto da embaixada em Bagdá. Nenhum grupo apoiado pelo Irã assumiu a responsabilidade até o momento.

Os Estados Unidos, que estão retirando gradualmente seus 5.000 soldados do Iraque, ameaçaram fechar sua embaixada a menos que o governo iraquiano controle as milícias iranianas.

O possível ataque ocorre duas semanas antes do aniversário de um ano do assassinato do general iraniano Qassim Suleimani, morto por um ataque americano no Iraque no dia 3 de janeiro de 2020.

A morte de Suleimani gerou grande comoção no Irã. Ele era considerado o principal comandante militar do país. Após sua morte, o Irã atacou uma base americana no Iraque e derrubou, acidentalmente, um avião de passageiros, matando as 176 pessoas a bordo.

As tensões entre o Irã e os EUA se acalmaram depois do acidente com o avião, mas seguiram presentes ao longo do ano. Em novembro, o principal cientista nuclear iraniano foi assassinado em um ataque perto de Teerã. O governo iraniano acusou Israel, aliado americano, de estar por trás da ação, e prometeu retaliação.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas