Restrições para barrar Covid atingem até tradicional vinho quente alemão
Merkel disse que barracas de 'Glühwein' não eram compatíveis com medidas de contenção
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As medidas mais rígidas para tentar conter o coronavírus na Alemanha não pouparam nem uma das últimas frivolidades toleradas neste período de festas: o "Glühwein", vinho quente vendido tradicionalmente em barraquinhas em mercados de Natal e muito popular em todo o país.
Uma proibição geral de consumo de álcool ao ar livre foi anunciada neste domingo (13) entre as regras para barrar o vírus. Quem desrespeitar está sujeito a multa. Ao passo que os mercados de Natal já tinham sido proibidos neste ano, os alemães ainda podiam tomar o Glühwein nas ruas.
Na cidade de Rothenburg ob der Tauber, o vinho era uma das poucas opções na praça central. Os pedestres, porém, já eram raros diante de placas exigindo o uso de máscaras no entorno do local.
Alguns municípios já haviam restringido bebidas alcoólicas em locais externos, e houve reclamação de parte da população que desejava manter o hábito. Na semana passada, a chanceler Angela Merkel disse ao Parlamento que barracas de "Glühwein" não eram compatíveis com as medidas de contenção da Covid.
Christoph Becker, diretor de uma entidade do setor turístico de Colônia, decidiu entrar com uma ação na Justiça para tentar reverter a proibição. "Só porque alguns motoristas não respeitam o limite de velocidade não significa que é proibido dirigir", comparou.
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