Povo de Gaza só terá vida normal quando estiver livre do Hamas
Comunidade internacional precisa pressionar grupo a sair do caminho da violência e a aceitar o direito de Israel de existir em paz
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Sigmund Freud disse uma vez: "Às vezes, um charuto é apenas um charuto”.
A violência entre Gaza e Israel voltou porque o Hamas, uma organização terrorista, decidiu provocar violência mais uma vez. A tentativa de tentar explicar essa explosão recorrente de violência entre Israel e Hamas geralmente não leva em conta o fato mais simples e óbvio —a violência é a principal ferramenta e locomotiva dos terroristas em todo o mundo.
"Israel se levantará e permanecerá ereto até que o islã o elimine como eliminou seus antepassados." Essa frase faz parte da Carta do Hamas, principal documento a revelar suas inclinações ideológicas. Quando esse é o objetivo de uma organização, o motivo da violência, tudo o mais é uma questão de tática. Mas isso só arranha a superfície dos pontos de vista e da ideologia do Hamas. A verdade é muito mais dura.
O Artigo 28 da Carta diz que “Israel, em virtude de ser judeu e de ter uma população judia, desafia o islã e os muçulmanos”, e muitas referências a “judeus” no documento carregarem conotação negativa e racista.
A violência do Hamas existe apenas devido ao ódio aos outros, ao antissemitismo e ao racismo. Esta é a triste realidade. Claro, pode haver argumentos relacionados a Israel de por que o Hamas decidiu lançar seus foguetes agora e não há uma semana, ou um mês atrás, mas o principal motivo é o mesmo —o Hamas é uma organização que se recusa a aceitar o direito de existência de Israel.
Os terroristas do Hamas, desde segunda-feira (10), lançaram mais de 1.500 foguetes contra áreas civis de Israel, a partir de áreas civis em Gaza. Um duplo crime de guerra que atenta contra a vida de milhões de crianças, mulheres e homens civis que vivem em Israel. E que também coloca em risco a vida da população civil em Gaza, onde líderes do Hamas se escondem entre idosos, mulheres e crianças.
Além disso, o Hamas lançou foguetes contra a capital de Israel, Jerusalém, colocando em risco moradores da cidade, judeus, muçulmanos e cristãos, além dos lugares mais sagrados para o cristianismo, o islamismo e o judaísmo. Nenhum país toleraria tal terrorismo e agressão a sua soberania e seus cidadãos.
Sem dúvida, nenhum dos leitores aceitaria viver sob constante ameaça de ataques terroristas onde moram e trabalham ou onde estão suas famílias. Israel tem o direito e a obrigação de defender seu povo. Não é uma tarefa fácil, especialmente quando o Hamas usa a população de Gaza como escudo. O Hamas se esconde entre inocentes, lançando foguetes ao lado de escolas, mesquitas e edifícios residenciais.
A comunidade internacional precisa pressionar o Hamas a sair do caminho da violência, a parar com o terrorismo e a aceitar o direito de Israel de existir em paz. O povo de Gaza merece uma vida normal como o povo de Israel merece, mas isso só pode acontecer quando Gaza estiver livre do Hamas, que impõe um regime de terror, com opressão a oposicionistas, mulheres, minorias religiosas e sexuais, entre outros.
Em 1947, a ONU decidiu pela partilha da Palestina, entre judeus e árabes. Lamentavelmente, o lado árabe, em equívoco histórico, rejeitou a divisão e optou pela guerra, iniciando-a em 1948.
Ao longo das últimas décadas, vários acordos de paz foram assinados entre israelenses e seus vizinhos árabes. Israel prova, insistentemente, seu desejo de viver em harmonia e cooperação em um Oriente Médio pacificado e democrático. Porém, mais de 70 anos depois da partilha decidida pela ONU, ainda existem grupos como o Hamas, voltados à destruição de Israel.
Que possamos, em breve, testemunhar o fim de todo este derramamento de sangue.
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