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África do Sul investiga mortes misteriosas de 22 jovens

Corpos foram encontrados em casa noturna na cidade de East London sem ferimentos aparentes

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AFP e Reuters

Pelo menos 22 jovens foram encontrados mortos sem ferimentos aparentes em uma casa noturna na cidade de East London, na África do Sul. A causa das mortes ainda é desconhecida.

Em um primeiro momento, autoridades afirmaram que as vítimas tinham de 18 a 20 anos. Depois, a polícia disse que alguns dos jovens tinham 13 e 14 anos. Foram relatadas inicialmente 17 mortes, mas outras pessoas morreram no hospital. O jornal local DispatchLive informou que os corpos estavam espalhados pelas mesas, cadeiras e no chão.

A casa noturna está localizada em um bairro de periferia majoritariamente negro na cidade de East London, a mil quilômetros ao sul de Joanesburgo. O local foi isolado pela polícia.

Equipe forense investiga a causa da morte de jovens em East London, na África do Sul - Reuters

Nas redes sociais, usuários mencionam a possibilidade de intoxicação por gás ou um envenenamento coletivo. Fotos compartilhadas, cuja autenticidade não pôde ser verificada, mostram corpos sem sinais visíveis de ferimentos espalhados pelo chão.

Os corpos serão transportados para necrotérios estaduais, e familiares ajudarão na identificação das vítimas. Siyanda Manana, porta-voz do departamento de saúde da província de Eastern Cape, disse que serão feitos testes toxicológicos durante as autópsias.

Os jovens eram estudantes que estavam fazendo uma festa depois das provas escritas, de acordo com o responsável pelo departamento de Segurança e Comunidade da província de Cabo Oriental, Unathi Binqose.

"É assustador, é incompreensível perder vinte jovens assim", disse Oscar Mabuyane, chefe do governo da província de Cabo Oriental, que foi ao local da tragédia neste domingo. Muitos pais cujos filhos não dormiram em casa tentaram entrar na casa noturna para procurar seus entes queridos. A televisão local transmitiu imagens da polícia tentando acalmar uma multidão reunida do lado de fora do estabelecimento.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, expressou condolências às famílias das vítimas e disse estar preocupado com as circunstâncias em que os jovens foram autorizados a se reunir no local.

Uma adolescente de 17 anos, que se identificou como "Lolly" e morava perto da casa noturna, disse à agência de notícias Reuters que o local era um ponto de encontro popular entre os jovens. "Todo mundo quer que o local seja fechado porque comercializa álcool para menores de idade. Todo mundo está com raiva, todo mundo está triste por causa do que aconteceu", disse.

O chefe da Polícia Nacional, Bheki Cele, chorou depois de deixar um necrotério para onde os corpos foram enviados. "É uma cena terrível. Eles são muito jovens", disse.

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