Siga a folha

Descrição de chapéu Guerra da Ucrânia

Contra fuga de reservistas, Rússia deixa de emitir passaportes para convocados

Medida busca impedir êxodo após mobilização anunciada por Putin para a Guerra da Ucrânia

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A Rússia anunciou nesta quarta-feira (28) que não vai mais expedir passaportes para pessoas convocadas para atender a mobilização militar determinada em meio à Guerra da Ucrânia. A medida esboça uma resposta ao êxodo de reservistas e outros homens elegíveis ao serviço.

Segundo o Kremlin, será negada a concessão do documento a cidadãos russos que foram convocados para o conflito. A medida busca conter o esvaziamento do contingente militar de Moscou —que teve um estopim após o anúncio do recrutamento por Vladimir Putin, há uma semana.

Reservista convocado para mobilização parcial participa de cerimônia de despedida, em base militar na Crimeia - Alexei Pavlichak - 27.set.22/Reuters

A medida se soma a outro anúncio, este do governo do encrave separatista russo da Ossétia do Norte, que impõe restrições à passagem de veículos russos que tentarem deixar o país.

"Não teremos capacidade de assegurar a ordem e a segurança, caso esse fluxo continue a crescer", disse Serguei Menialo, governador de Ossétia do Norte, pontuando que o banimento não se aplica a turistas, moradores e a cidadãos da Geórgia —um dos destinos mais populares entre os milhares que têm tentado deixar a Rússia.

Autoridades do território anunciaram ainda que será erguido um centro provisório para recrutamento de reservistas que estiverem de passagem para fugir da mobilização.

O êxodo da última semana fez as passagens aéreas —já escassas dado o isolamento imposto a Moscou— multiplicarem de preço, de modo que muitos russos tiveram de recorrer às vias terrestres.

Imagens de satélite registraram filas quilométricas de carros nas fronteiras com Geórgia e Mongólia, e o fluxo também se intensificou na divisa com a Finlândia. O Kremlin chegou a admitir erros na abrangência da mobilização, mas não descartou a possibilidade de ordenar o fechamento das fronteiras para conter a diáspora.

Com AFP e Reuters

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas