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Xi viajará à Rússia para encontro com Putin na semana que vem

Primeira visita do líder chinês ao país aliado desde a pandemia acontecerá entre 20 e 22 de março

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Pequim | AFP

O líder da China, Xi Jinping, viajará à Rússia na semana que vem para discutir a "cooperação estratégica" entre os dois países. A visita vai acontecer entre segunda (20) e quarta-feira (22), segundo comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores chinês.

A ida mais recente de Xi a Moscou se deu em 2019, no período pré-pandemia. Depois desse encontro, ele e o presidente russo, Vladimir Putin, estiveram juntos em duas ocasiões no ano passado: em uma reunião regional de segurança no Uzbequistão, em setembro, e na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, em fevereiro, evento boicotado pela maior parte da diplomacia global.

Encontro de Xi Jinping e Vladimir Putin em 2014 - Alexei Nikolsky/Reuters

A última reunião deles em Moscou, realizada semanas antes do início da Guerra da Ucrânia, representou um marco nas relações entre as duas nações. Foi nessa ocasião que os líderes firmaram um pacto de "amizades sem limites" contra a agenda ocidental conduzida pelos Estados Unidos.

De acordo com o Kremlin, é essa "colaboração exaustiva", associada a uma "cooperação estratégica" no cenário internacional, que os dois líderes pretendem abordar no encontro. O comunicado divulgado pelo governo russo também cita a assinatura de "importantes documentos bilaterais".

A China busca se apresentar como neutra no conflito entre Moscou e Kiev, mas é amplamente criticada pelo Ocidente, que considera que a segunda maior economia do mundo oferece apoio à Rússia de maneira tácita. No mês passado, Pequim apresentou uma proposta de paz com 12 pontos, que foi ignorada por boa parte dos líderes da comunidade internacional.

Segundo a agência Reuters, Xi deve falar por videoconferência com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em seguida.

Nesta quinta (16), o chanceler chinês, Qin Gang, insistiu em uma conversa telefônica com seu homólogo ucraniano, Dmitro Kuleba, para que Kiev e Moscou iniciem negociações de paz "o mais rápido possível".

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