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Papa Francisco vai a hospital para exames médicos dois meses após ser internado

Pontífice argentino de 86 anos já voltou ao Vaticano; em março, ele precisou tratar infecção respiratória

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São Paulo

Dois meses após ser internado com quadro de bronquite, o papa Francisco, 86, foi levado a um hospital nesta terça-feira (6) em Roma, na Itália, para ser submetido a exames. O pontífice já voltou ao Vaticano.

O papa esteve em um departamento especializado no tratamento de pacientes idosos, segundo as agências de notícias italianas ANSA e AGI. Ele chegou ao hospital às 10h40 no horário local (5h40 em Brasília) e permaneceu por cerca de 40 minutos. O Vaticano não divulgou detalhes dos exames.

O papa Francisco durante congresso em Roma, de onde falou por teleconferência com jovens latino-americanos - Andreas Solaro - 25.mai.23/AFP

Francisco, que celebrou dez anos de seu pontificado em março, tem sofrido com uma série de doenças nos últimos anos e costuma usar uma cadeira de rodas ou uma bengala em suas aparições públicas devido a dores persistentes no joelho.

No mês passado, o papa precisou cancelar audiências após apresentar febre. Antes, em março, ele recebeu o diagnóstico de bronquite e ficou cinco dias internado —o argentino está no geral mais exposto a doenças respiratórias por ter retirado parte de um dos pulmões quando tinha por volta de 20 anos.

Em entrevista à rede Telemundo, exibida há duas semanas, o líder católico disse que a doença respiratória foi "tratada a tempo". "Se tivéssemos esperado mais algumas horas, teria sido mais grave", afirmou.

Ao falar sobre as dores no joelho, Francisco disse que estava "muito melhor". "Já consigo caminhar, o joelho está melhorando. Alguns dias são mais dolorosos, mas isso faz parte do desenvolvimento."

A hospitalização em março trouxe à tona outra vez especulações sobre uma possível renúncia do argentino por razões de saúde após o precedente histórico estabelecido por seu antecessor, Bento 16 —papa emérito por quase uma década e morto no final do ano passado aos 95 anos.

Em dezembro, Francisco revelou ter assinado ainda no início de seu papado uma carta de renúncia na eventualidade de que seus problemas de saúde o impedissem de desempenhar suas funções. Ele reiterou em várias ocasiões que não descarta deixar o cargo caso os problemas se agravem —embora tenha declarado em viagem à República Democrática do Congo que renúncias do tipo não devem "virar moda".

O papa ainda sofre de diverticulite, doença que pode infectar ou inflamar o cólon, de dor ciática crônica e há dois anos foi operado para remover parte do intestino. Meses atrás, o pontífice disse que a condição havia retornado e estava gerando ganho de peso, mas que isso não era fonte de preocupação.

Apesar dos problemas, Francisco mantém uma agenda cheia. O Vaticano anunciou no sábado (3) planos para que ele visite a Mongólia de 31 de agosto a 4 de setembro. Antes, ele deve visitar Portugal de 2 a 6 de agosto para participar da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, e visitar o Santuário de Fátima.

Com AFP e Reuters

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