Siga a folha

Descrição de chapéu América Latina violência

Papa Francisco faz apelo por união após assassinato de candidato no Equador

Pontífice condena violência contra Villavicencio e convoca cidadãos e políticos a agirem 'em favor da paz'

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Cidade do Vaticano | AFP

Em um telegrama enviado ao arcebispo de Quito neste sábado (12), o papa Francisco lamenta o assassinato a tiros do candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio e condena a violência que assola o país.

"Recebida a triste notícia do assassinato do senhor Fernando Villavicencio, o Santo Padre deseja transmitir suas profundas condolências a Vossa Excelência, à família do falecido e a todo o amado povo equatoriano", diz o comunicado.

Papa Francisco se encontra com voluntários da Jornada Mundial da Juventude em Portugal - Guglielmo Mangiapane - 6.ago.23/Reuters

No texto, assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, e enviado ao monsenhor Alfredo José Espinoza Mateus, o pontífice cita o "sofrimento causado por uma violência injustificável" e faz um apelo aos cidadãos e políticos equatorianos para que se unissem "em um esforço comum em favor da paz".

Villavicencio foi morto a tiros na noite de quarta-feira (9) em Quito, no final de um comício. A popularidade do candidato, que já havia relatado ameaças contra ele e sua equipe de campanha, variava de acordo com a pesquisa de intenção de voto.

Ele apareceu em segundo lugar em um levantamento recente do instituto Cedatos, atrás apenas da esquerdista Luisa González, aliada do ex-presidente socialista Rafael Correa. Em pesquisas de outras organizações, porém, o candidato chegava a aparecer em quinto lugar.

Após o crime, o Equador decretou estado de emergência por 60 dias —o país, portanto, vai celebrar as eleições sob tal condição. Antes disso, a nação sul-americana já estava em um estado de exceção parcial por causa da crescente violência.

A taxa de homicídios no país saltou de 14 para 25 por 100 mil habitantes de 2021 para 2022, e cidades como Guayaquil têm sido palcos da onda de violência, com mortos em ataques armados. Um dia após a morte de Villavicencio, Estefany Puente, candidata à Assembleia Nacional do Equador foi alvo de outro ataque, dessa vez em Quevedo.

Os agressores dispararam contra o carro em que ela dirigia na última quinta-feira (10). Um tiro atingiu de raspão o braço da política, que recebeu atendimento médico. Os motivos do ataque ainda são incertos.

Villavicencio foi sepultado nesta sexta-feira (11), em Quito, após uma homenagem de centenas de apoiadores que pediram justiça.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas