Hamas diz que 13 reféns israelenses morreram durante ataques a Gaza
Segundo grupo terrorista, sequestrados teriam morrido após ofensivas israelenses em 5 locais do enclave palestino
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Braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedin al-Qassam anunciaram nesta sexta-feira (13) que 13 dos reféns israelenses que o grupo terrorista mantinha como prisioneiros desde a sua incursão a Israel no fim de semana foram mortos nas últimas 24 horas em decorrência dos bombardeios sobre a Faixa de Gaza.
Segundo o comunicado, seis dos reféns foram mortos em ataques em dois locais distintos na parte norte da Faixa, e outros sete em ofensivas a três locais distintos do distrito de Gaza. Contagem do ministério da Saúde palestino atualizado na manhã desta sexta (horário de Brasília) indica que ao menos 1.799 palestinos morreram na área desde a retomada dos enfrentamentos, e outros 6.388 ficaram feridos.
Não está claro quantas pessoas foram sequestradas pela facção terrorista durante os ataques do último fim de semana. O grupo terrorista afirma ter capturado 53 indivíduos, descritos por eles como "prisioneiros de guerra", e diz que eles estão em locais seguros e em túneis.
Em encontro virtual com a imprensa latino-americana na quinta-feira, o porta-voz dos reservistas das Forças Armadas de Israel (IDF, na sigla em inglês), Roni Kaplan, havia dito, no entanto, que a organização tinha identificado ao menos 95 dos indivíduos mantidos reféns.
"Há muitas crianças, mulheres e idosos. Há sobreviventes do Holocausto entre os sequestrados", afirmou ele na ocasião. "O Hamas está usando civis como um escudo humano."
O vice-chefe do escritório político do Hamas, Saleh al-Arouri, afirmou, por sua vez, que "oficiais de alto escalão" do Exército de Israel foram capturados. Autoridades israelenses negam relatos de que um general-major das IDF esteja entre os sequestrados.
No passado, grupos palestinos usaram reféns como moeda de troca para garantir a libertação de militantes detidos por Israel. Em 2011, por exemplo, a libertação do soldado israelense Gilad Shalit permitiu a soltura de mais de mil prisioneiros palestinos. Cerca de 200 deles estavam cumprindo penas de prisão perpétua por planejar ou realizar ataques contra Tel Aviv.
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