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Sinal de internet e telefonia começa a ser restaurado na Faixa de Gaza

Serviços haviam sido cortados devido ao ataque das forças israelenses

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AFP e São Paulo

As conexões de internet estavam sendo restauradas na Faixa de Gaza no domingo (29), depois de terem sido cortadas na sexta-feira durante fortes bombardeios israelenses, disseram o órgão de vigilância da rede Netblocks e uma operadora de telefonia local.

"Dados de rede em tempo real mostram que a conexão com a internet está sendo restaurada na Faixa de Gaza", observou Netblocks no X (antigo Twitter).

A Paltel, principal companhia telefônica a operar na Faixa de Gaza, e a sua subsidiária Jawal anunciaram também no Facebook "o regresso gradual dos serviços de comunicações (fixas, móveis e internet) que tinham sido cortados na Faixa de Gaza devido ao ataque de sexta-feira à noite".

Um colaborador da AFP confirmou que conseguiu acesso à internet, à rede móvel e contatar outras pessoas no território palestino.

Pessoas carregando seus telefones em Khan Younis, ao sul de Gaza, antes da interrupção do serviço em 27 de outubro - Xinhua/Rizek Abdeljawad

Os serviços de telefonia e de internet estavam fora do ar desde a última sexta-feira (27), quando a Faixa de Gaza foi atingida por uma série de bombardeios promovidos por Israel.

Este bloqueio de comunicações impediu que milhões de habitantes de Gaza se comunicassem com suas famílias dentro e fora deste território sitiado.

Numerosas organizações internacionais, como o Crescente Vermelho Palestiniano e agências da ONU, também anunciaram que tinham perdido contato com o seu pessoal na região.

Além dos sinais de telefonia e internet, Israel interrompeu em 9 de outubro o fluxo de água para a região de Gaza. A Coordenadoria de Atividades Governamentais em Territórios israelense anunciou, entretanto, a reabertura, no sábado (28), do segundo dos três dutos que levavam água a Gaza. O primeiro foi reaberto na semana passada, mas com volume reduzido.

Cerca de 28,5 milhões de litros de água voltarão a estar disponíveis no território palestino. Segundo Israel, a quantia é suficiente para atender às necessidades humanitárias de Gaza. Antes do início da guerra, eram fornecidos 49 milhões de litros para a região.

ONU fala em colapso

A "ordem pública" na Faixa de Gaza está em colapso, alertou a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), no domingo (29) após uma sequência de saques de armazéns e centros de distribuição de ajuda alimentar sob a sua gestão.

"Milhares de pessoas invadiram diversos armazéns e centros de distribuição da UNRWA no centro e no sul da Faixa de Gaza", afirmou a agência em comunicado.

Segundo a ONU, é um "sinal preocupante de que a ordem pública comece a desmoronar depois de três semanas de guerra e de um cerco rigoroso a Gaza".

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