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Ataque a tiros no sul de Israel mata ao menos 2 pessoas e fere outras 4

Criminoso disparou contra pessoas que estavam em ponto de ônibus; ele não teve a identidade divulgada

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Reuters

Duas pessoas foram mortas e outras quatro ficaram feridas em um ataque a tiros nesta sexta-feira (16) no sul de Israel. O criminoso, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades, foi morto por um civil que também estava armado.

A tensão tem aumentado na região enquanto as forças israelenses mantêm as ofensivas na Faixa de Gaza mais de quatro meses depois que integrantes do Hamas assassinaram cerca de 1.200 pessoas em um mega-ataque surpresa. "[Os crimes desta sexta] nos lembram que o país inteiro é uma frente [de ataques] e que os assassinos, que não vêm apenas de Gaza, querem matar todos nós", disse o premiê Binyamin Netanyahu. "Continuaremos a lutar até a vitória total."

Kobi Shabtai, comissário da polícia israelense, recusou-se a responder sobre a identidade do atirador, dizendo que a investigação ainda estava em estágios preliminares. Ele não comentou se as autoridades consideram o episódio um ataque terrorista.

O policial Avi Biton disse que o agressor abriu fogo em uma estação de ônibus lotada na cidade de Kiryat Malakhi, no sul. Ele acrescentou que o atirador foi morto por um civil que passava pelo local e que as forças de segurança estavam vasculhando a área em busca de possíveis outros criminosos.

O serviço de ambulância local informou que duas das vítimas haviam morrido e que outras quatro foram transferidas para hospitais com ferimentos moderados a graves.

O ministro da Segurança Nacional, o extremista Itamar Ben-Gvir, disse que o incidente "prova novamente que as armas salvam vidas", ao contrário do que dizem evidências científicas. Ele se comprometeu a aumentar a distribuição de armas de fogo a civis após o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro, que levou a população israelense a se armar em número recorde.

A ofensiva de Israel em Gaza matou mais de 28,7 mil palestinos até a manhã desta sexta, de acordo com o Ministério de Saúde local, controlado pelo Hamas. Os ataques também destruiu grande parte do território e forçaram o deslocamento da maior parte da população de 2,3 milhões de pessoas.

7.out.23: Grupo terrorista palestino Hamas atravessa fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel em incursão surpresa, matando 1.200 pessoas, civis em sua maioria, e sequestrando outras 240; na imagem, soldado israelense caminha por rave invadida pelos terroristas após o atentado. Aris Messinis - 12.out.23/AFP/

7.out.23: Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declara guerra contra o Hamas e inicia campanha militar com ataques aéreos e cerco total de Gaza; na imagem, prédio na Cidade de Gaza é atingido. Ahmed Zakout - 8.out.23/AFP/

13.out.23: Israel dá ultimato para que palestinos deixem Cidade de Gaza, onde viviam 1 milhão do total de 2,3 milhões de habitantes da faixa, e outras áreas ao norte e sigam para o sul. Mohammed Abed - 13.out.23/AFP/

17.out.23: Explosão em hospital al-Ahli Arab, na Cidade de Gaza, provoca morte de centenas de pessoas e serve de estopim para protestos no mundo árabe; Hamas diz atribui responsabilidade de incidente a Tel Aviv, que por sua vez afirma que ele foi causado por foguete do Jihad Islâmica. Dawood Nemer - 17.out.23/AFP/

18.out.23: O presidente dos EUA, Joe Biden (na imagem, entre o secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu) visita Oriente Médio para demonstrar apoio a Israel; líderes árabes cancelam cúpula com ele na Jordânia em protesto. /

20.out.23: Hamas solta primeiras reféns, as americanas Natalie Tai Raanan, 17, e Judith, 59, sua mãe, que na imagem estão de mãos dadas com o militar israelense Gal Hirsch. Governo de Israel - 20.out.23/via Reuters/

21.out.23: Caminhões de ajuda humanitária são enfim autorizados a entrar em Gaza, àquela altura carente de água, comida, remédios e combustível, pelo estreito de Rafah, na fronteira com o Egito. Khaled Omar - 21.out.23/Xinhua/

23.out.23: Hamas liberta mais 2 reféns, as israelenses Yocheved Lifshitz, 85 (esq.) e Nurit Cooper, 79 (dir.); seus maridos, como elas sequestrados no kibbutz Nir Oz, seguem em cativeiro. Brigadas al-Qassam - 23.out.23/via Reuters/

31.out.23: Israel atinge campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, matando ao menos 50 pessoas de acordo com as autoridades locais, ligadas ao Hamas. Anas al-Shareef - 31.out.23/Reuters/

1º.nov.23: Cidadãos com passaporte estrangeiro e dupla nacionalidade e pacientes que precisam de tratamento médico urgente são autorizados a sair de Gaza, os últimos temporariamente. Khaled Omar - 1º.nov.23/Xinhua/

6.nov.23: Secretário-geral da ONU, António Guterres, diz que Gaza está se tornando cemitério de crianças e exige cessar-fogo; Hamas diz que mortes palestinas decorrentes de ataques israelenses ultrapassou 10 mil; na imagem, homem chora enquanto carrega corpo de sua sobrinha. Reuters/Mohammed Salem - 22.nov.23

12.nov.23: Grupo de 32 brasileiros e palestinos inscritos para repatriação sai de Gaza após mais de um mês de espera. Hassan Rabee - 12.nov.23/Reprodução/

13.nov.23: Tanques de Israel avançam sobre hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza, com cerca de 650 pacientes ainda no local; Tel Aviv justifica invasão afirmando que quartel-general do Hamas se localiza no subsolo do hospital, o que terroristas negam. Forças de Defesa de Israel (IDF) - 15.nov.23/via Reuters/

21.nov.23: Israel e Hamas concordam em trégua de 4 dias para saída de reféns de Gaza; na imagem, Aviva Adrienne Siegel, 62, dentro de van da Cruz Vermelha em Okafim, Israel, ao ser libertada por Hamas após mais de 50 dias de cativeiro. Amir Cohen -26.nov.23/Reuters/

21.nov.23: Acordo de cessar-fogo determina ainda que, a cada refém solto pelo Hamas, 3 palestinos detidos em prisões israelenses serão soltos; na imagem, multidão comemora soltura de palestinos perto de Ramallah, na Cisjordânia ocupada. Ammar Awad - 26.nov.23/Reuters/

1º.dez.23: Após ser renovado por 2 dias além do prazo original, cessar-fogo termina e combates são retomados; na imagem, palestinos feridos em decorrência de ataques de Israel são levados para hospital em Khan Yunis, no sul de Gaza. Ibraheem Abu Mustafa - 5.dez.23/Reuters/

2.jan.24: Vice-chefe da ala política do Hamas e outros 6 membros da facção morrem em ataque israelense a Beirute que obriga Líbano a aumentar envolvimento na guerra; na imagem, prédio em Beirute destruído após ataque de drone. 2.jan.24/AFP/-

7.jan.24: Ataque aéreo em Gaza mata filho de jornalista que já tinha perdido 4 familiares no conflito, o mais letal para a imprensa na região nos últimos 30 anos. Mohammed Salem - 7.jan.24/Reuters/Mohammed Salem

10.jan.24: Houthis, rebeldes do Iêmen aliados do Hamas e do Irã, lançam 21 drones e mísseis no mar Vermelho em seu maior ataque desde o início da guerra e se consolidam como atores no conflito; na imagem, o destróier USS Laboon, que derrubou drones. Elexia Morelos/Departamento de Defesa dos EUA - 18.dez.23/AFP/Elexia Morelos

11.jan.24: Começam as audiências na Corte de Haia após denúncia da África do Sul que acusa Israel de genocídio aos palestinos. O chanceler Binyamin Netanyahu diz que África do Sul 'representa monstros' e é 'braço jurídico' do Hamas; na imagem, ministro da Justiça da África do Sul, Ronald Lamola (à esq.), e o embaixador do país na Holanda, Vusimuzi Madonsela. Thilo Schmuelgen - 11.jan.24/Reuters/Thilo Schmuelgen

7.fev.24: No dia em que a guerra Israel-Hamas completa 7 meses, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, rejeita o mais recente plano para um cessar-fogo no conflito com o grupo terrorista. Ronen Zvulun - 7.jan.24/Reuters/

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