Siga a folha

Oposição na Venezuela reporta desaparecimento de aliado de María Corina

Partidos acusam regime de Nicolás Maduro de perseguir sistematicamente adversários políticos

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Caracas | AFP

Um aliado da principal opositora ao regime da Venezuela, María Corina Machado, está desaparecido desde a quarta-feira (26) —véspera da visita da líder ao estado onde ele atua, Táchira, no oeste, como parte da campanha para as eleições presidenciais.

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, discursa em evento de campanha em San Juan de Colon, no estado de Táchira, no oeste - AFP

A informação foi divulgada pela coalizão que María Corina integra, a PUD (Plataforma Unitária Democrática), nesta quinta-feira (27). Em uma publicação em seu perfil no X, a aliança exige a "libertação imediata" do aliado em questão, Frankin Chacón.

Membro do partido democrata cristão Copei (Comitê de Organização Política Eleitoral Independente), um dos mais tradicionais da política venezuelana, Chacón é uma liderança em um município chamado Panamericano, um dos que María Corina visitaria na quinta.

Ele também colabora com a equipe de campanha da opositora, responsável por organizar os comícios em apoio a seu substituto, Edmundo González. O diplomata, que antes coordenava a área de política internacional da PUD, representa María Corina nas urnas, uma vez que ela foi inabilitada de concorrer pela Justiça.

As autoridades venezuelanas não se pronunciaram sobre a denúncia.

A oposição tem afirmado que seus líderes e apoiadores são alvos de perseguição política sistemática por parte da administração de Nicolás Maduro, que os acusa de conspiração.

Cerca de dez prefeitos foram inabilitados depois que manifestaram apoio à candidatura de González, por exemplo. Mesmo estabelecimentos como hotéis e restaurantes estão sendo fechados ou obrigados a pagar multas após prestarem serviços para a PUD.

A ONG Foro Penal afirma que hoje há 288 presos políticos na Venezuela, sendo nove deles no estado de Táchira.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas