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Descrição de chapéu Guerra da Ucrânia

Em Kiev, primeiro-ministro da Índia pede a Zelenski diálogo com Rússia

Durante visita histórica à capital ucraniana, Narendra Modi pede uma solução pacífica para o fim da guerra

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Tom Balmforth Pavel Polityuk
Kiev | Reuters

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pediu nesta sexta-feira (23) ao presidente Volodimir Zelenski, em Kiev, que se reunisse com a Rússia para acabar com a guerra na Ucrânia. Ele se ofereceu para ajudar a chegar a uma solução pacífica para o conflito.

A primeira visita de um premiê indiano na história moderna da Ucrânia ocorre em um momento volátil da guerra —deflagrada pela invasão russa em fevereiro de 2022—, com Moscou tendo alguns avanços no leste da Ucrânia, enquanto Kiev mantém uma incursão numa área ao sul da Rússia.

Modi, cuja visita a Moscou no mês passado foi criticada por Kiev, disse ter ido à Ucrânia com uma mensagem de paz e pediu diálogo entre a Rússia e a Ucrânia o mais rápido possível.

Primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, durante visita à Ucrânia - Gleb Garanich - 23.ago.24/Reuters

"O caminho para a resolução só pode ser encontrado por meio do diálogo e da diplomacia. E devemos nos mover nessa direção sem perder tempo. Ambos os lados devem se sentar juntos para encontrar uma saída para esta crise", disse Modi.

"Quero assegurar que a Índia está pronta para desempenhar um papel ativo em quaisquer esforços em direção à paz. Se eu puder desempenhar algum papel nisso pessoalmente, farei isso, quero assegurar a vocês como um amigo", disse ele.

Os comentários foram feitos durante declarações conjuntas, nas quais ambos os líderes saudaram a visita como histórica.

Primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, é recebido pelo presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski - Sergei Supinsky - 23.ago.24/AFP

Falando antes de Modi, Zelenski disse que "a questão de acabar com a guerra e uma paz justa são a prioridade para a Ucrânia".

A Ucrânia tem reiterado o desejo pelo fim da guerra, mas em seus termos, não da Rússia. O país invadido tem pressionado para realizar uma segunda cúpula internacional no final deste ano para avançar sua visão de paz e envolver representantes de Moscou.

A primeira reunião, realizada na Suíça em junho, excluiu a Rússia e atraiu dezenas de delegações, incluindo uma da Índia, mas não da China, a segunda maior economia do mundo e parceira estratégica de Moscou.

O Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse na segunda-feira que as negociações estavam fora de questão depois que a Ucrânia lançou sua incursão na região de Kursk.

Em solo ucraniano, as forças de Moscou têm avançado lentamente, ameaçando a estratégica cidade de Pokrovsk e outras posições das tropas de Kiev no leste do país.

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