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Nezeli Fagundes

A ânsia do leitor

A Folha informa, incomoda; não à toa é atacada pelo presidente da República

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Nezeli Fagundes

Funcionária pública aposentada e leitora da Folha há 48 anos

Aquela menina ainda não sabia traduzir o que eram aquelas letrinhas, e sua atenção ia para os desenhos, que logo eram coloridos. Mais tarde, ainda criança, descobriu que os desenhos eram plantas de casas e apartamentos à venda.

2021, 100 anos da Folha. Pensar em jornal é pensar em algo velho, longe da modernidade? Ledo engano! A Folha conta a história do ontem e do hoje. A história de um país chamado Brasil, do mundo todo. A nossa nação, entre tantos passos, caminhou muito nos últimos cem anos.

A Folha acompanhou todas as mudanças na indústria nacional, com diferentes planos de benefícios tributários, evoluções tecnológicas, investimentos, cortes em massa, fechamento e reabertura do mercado.

Nos tempos do imperador, a maioria dos brasileiros vivia na zona rural. Já na virada para o século 20, praticamente metade da população morava nas cidades. Hoje, a maior parte das pessoas está nos centros urbanos. Ocupam áreas de preservação, lugares insalubres, sem condições mínimas de habitação. Uns têm tantas moradias, outros, nenhuma; famílias morando em viadutos, praças, calçadas.

Há a exploração de áreas sem condição alguma de se morar. A exemplo dos milicianos, que constroem casas e até edifícios, e vendem aos desavisados. Quantas edificações irregulares já foram registradas pela Folha?

Há quantas anda a economia brasileira? Não apenas em 2021, mas em vários períodos, a situação foi plena de problemas. Quem mais sofre é o povo pobre. Presidente, ministro, políticos determinam números, porcentagens, mas quem “paga o pato”? A Folha nos tem dado muitas oportunidades de refletir, de conhecer a realidade —quem são os responsáveis, aonde poderemos chegar se continuarmos sob o domínio das barbeiragens de certos políticos.

Vivemos tempos dolorosos. A Covid-19 nos tem tirado muito. Tantas pessoas perderam familiares, amigos, empregos, a própria saúde. Com mais de 600 mil mortos, aquele que deveria orientar a população diz que é só uma “gripezinha”.

Diante da restrição aos dados por parte do Ministério da Saúde, vários órgãos de imprensa, dentre eles este jornal, decidiram trabalhar de forma colaborativa para coletar, processar e divulgar as informações. Só assim foi possível que os brasileiros soubessem o total diário de óbitos provocados pela pandemia, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

O mesmo governo que dificulta o acesso a informações tem como seu principal mandatário um indivíduo que ataca e violenta a imprensa. Lamentavelmente, o que era coisa do passado hoje é constante. E a Folha é um dos veículos mais atacados pelo presidente da República. Por quê? Com certeza porque publica informações e verdades que incomodam.

E, assim, aqui estamos. Chegamos caminhando sob o aprendizado da informação veiculada pela Folha. Eu, leitora, sou apenas um par de olhos a trilhar tantas letras. De uma criança que sequer sabia ler quando conheceu o jornal, hoje posso dizer que consigo refletir, questionar, expor ideias e pensares a respeito desta realidade que nos assola.

É especial e animador ver que a ânsia do leitor pela informação é uma constante —constante e necessária diante de tantos fatos vividos em nosso país e no mundo. É motivo de grande alegria ver a imprensa comprometida com a informação e a verdade, como é o caso da Folha.

TENDÊNCIAS / DEBATES
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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