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Ivan de Carvalho

Viva a Riviera

Empreendimento no litoral norte paulista tem a sustentabilidade como pilar

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Ivan de Carvalho

Advogado e proprietário de imóvel na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (SP)

A Riviera de São Lourenço, localizada na zona urbana de Bertioga, no litoral norte paulista, se desenvolve de acordo com seu Memorial de Loteamento, o Plano Diretor e a legislação municipal. O reconhecimento internacional e o sucesso da Riviera, há mais de 30 anos, é por oferecer propriedades em um empreendimento que tem como pilar o tripé da sustentabilidade: qualidade de vida, investimento seguro e respeito ao meio ambiente.

A reportagem "Desmate na Riviera de São Lourenço avança com aval da Justiça" (17/10), publicada na Folha, distorce fatos. A Justiça não dá aval; julga e sentencia, preliminarmente, em primeira, segunda e, se couber, até terceira instância. A Justiça paralisou o empreendimento liminarmente e depois revogou essa decisão. A área demarcada na matéria, denominada como "terreno urbanizado, mas não habitado", inseriu indevidamente os módulos 12, 17, 24 e parte dos módulos 25 e 27 —somente os módulos 11 e 16 são urbanizados, e não ocupados, e a supressão da vegetação aconteceu nos módulos 1 e 9, como a reportagem afirma. A foto de toda essa área dá noção errada do que aconteceu.

Orla urbanizada da praia em Riviera de São Lourenço, em Bertioga - Divulgação

Outra inverdade é afirmar que as obras dos módulos 1 e 9 são de expansão do empreendimento.

No final de 2015, por iniciativa dos empreendedores, foi firmado acordo na Justiça suspendendo a execução dos módulos 23 e 32, do Clube Campestre e de parte dos módulos 25 e 27, além da doação de áreas, edificações, instalações e equipamentos ao município, totalizando valor aproximado de R$ 18 milhões.

As afirmações da SOS Mata Atlântica são, no mínimo, equivocadas. Os edifícios pé na areia estão distantes da praia e não ocupam área da Marinha; não existe uma avenida à beira-mar alinhando os prédios em fila: esses são distribuídos acompanhando a linha sinuosa de divisa entre seus terrenos e as grandes áreas de jardins, garantindo não somente maior distância da faixa de areia, mas ventilação para os apartamentos e sol para os frequentadores da nossa praia, que é pública.

A comparação entre Balneário Camboriú (SC) e Riviera é forçada e absurda. Sobre os alertas de subida do nível do mar na praia de São Lourenço, fica evidente que os ambientalistas ouvidos desconhecem os registros e as histórias contadas por caiçaras das ressacas que acontecem na nossa praia desde muito antes de o complexo existir.

Banhistas na praia da Riviera de São Lourenço durante o feriado de 7 de Setembro - Bruno Santos - 5.set.21/Folhapress

O SOS Riviera, que representa um pequeno grupo de moradores, afirma que a abertura dos módulos 1 e 9 contraria a proposta do empreendimento. Esquece, porém, que isso está registrado em cartório e não no imaginário daqueles que já adquiriram suas propriedades e agora querem desprezar o que foi contratado.

Os ambientalistas e integrantes do SOS Riviera discursam sobre a desvalorização dos imóveis e modelos de urbanização. Não foram consultados, no entanto, profissionais especializados da área imobiliária ou urbanistas, tampouco foram ouvidos os trabalhadores e empresários locais, os proprietários, a população e as autoridades de Bertioga.

A reportagem apresentou algumas informações incorretas e distorceu fatos, além de não dar oportunidade de se manifestarem aqueles que, como eu, acreditam na Riviera de São Lourenço.

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