Leitores indicam seus autores contemporâneos favoritos
Assinantes da Folha citam o que gostam na escrita e suas obras mais marcantes
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Em homenagem ao Dia do Escritor, comemorado na última quinta-feira (25), a Folha perguntou aos leitores quais eram suas indicações de autores contemporâneos. Confira a seguir.
Amo a Elizabeth Strout. Adoro como ela cria personagens complexas, empáticas e cheias de vulnerabilidades. A escrita dela também é do meu número: consegue transmitir muito, com uma prosa simples e direta. E os assuntos? O extraordinário por meio do ordinário do cotidiano. Minha indicação é "Olive Kitteridge".
Rafaella Sabatowitch (Curitiba, PR)
Elena Ferrante. O fenômeno italiano vem atravessando gerações com uma onda literária que a gente não vê há um tempo. Se o que marca um autor ou autora é seu estilo, sua capacidade de nos mobilizar à leitura por como escreve, mais do que sobre o que escreve, Ferrante é marcante. Recomendo "A Filha Perdida".
José Maurício Cavalcanti Bazante (Recife, PE)
Conceição Evaristo. Porque ela é capaz de integrar no seu texto as memórias individuais e coletivas do povo negro brasileiro com ficção e uma narrativa poética. É uma produção que toca a alma dos brasileiros. Indico "Becos da Memória".
Simone Rodrigues Neves (Uberlândia, MG)
Jeferson Tenório que, sem dúvida, escreveu a obra do momento: "O Avesso da Pele". Seja por tratar do racismo estrutural no Brasil, seja pela linguagem coloquial e enredo envolvente. O autor chegou a ser censurado por parte do conservadorismo que, infelizmente, assola o país, numa ignorância típica de quem acredita que a terra seja plana.
José Carlos Mariano do Carmo (Florianópolis, SC)
Dalton Trevisan. Ele é o maior contista do mundo. É um dos maiores gênios de nossa literatura. O mestre da concisão. A elaboração de sua estética e estilística é exemplar.
Camila Alvares Pasquetti (Florianópolis, SC)
Itamar Vieira Júnior pela forma como construiu a trama, com riqueza de detalhes, na obra "Torto Arado". Um romance realístico sobre a vida sofrida do nordestino.
Juliana Christina de Souza Reis Silva (Uberaba, MG)
Joca Reiners Terron. Porque ele faz o que quer com o português, os temas dos livros são relevantes, a forma de contar as histórias é inovadora e tem respeito pela inteligência dos leitores dele. Recomendo "A Morte e o Meteoro". Escreve com ácido sulfúrico.
Maurício Quintella Tortosa (São Paulo, SP)
Raphael Montes. Narra os fatos com uma crueza social similar a Nelson Rodrigues. É o tipo do autor que suga sua atenção e fica difícil largar. Indico "O Vilarejo". Não importa se não seguir a ordem sequencial dos capítulos: tudo é caos, sangue e perdição.
André Bicudo Larrubia (Vinhedo, SP)
Mariana Salomão Carrara. Sua escrita é preciosa, nos faz reler diversas vezes os parágrafos recém-lidos, em uma tentativa de degustar lentamente as palavras belamente escritas. Indico "É Sempre a Hora da Nossa Morte Amém".
Virgínia Catelan (São Paulo, SP)
Adriana Lisboa. É uma escritora que está atenta aos temas atuais, mas que é devedora de uma tradição singular entre os brasileiros, o lirismo do cotidiano, como Adélia Prado, Manoel de Barros e Manuel Bandeira. Recomendo "Todo o Tempo que Existe".
Larissa Dantas Oliveira (Brasília, DF)
Eliana Alves Cruz, porque "Água de Barrela" e "Nada Digo de Ti, que em Ti Não Veja" são minhas obras preferidas, temas difíceis, pesquisa rigorosa e uma escrita primorosa.
Maria do Socorro Branco (Rio de Janeiro, RJ)
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