O que a economia tem a ver com a preferência religiosa no Brasil?
Estudo aponta que crises têm impulsionado a expansão da população evangélica no Brasil
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Crises econômicas têm impulsionado a expansão da população evangélica no Brasil, com reflexos sobre a balança política, pois esse movimento favorece a eleição de candidatos ligados a essa fé.
Essa é a conclusão de um estudo inédito dos economistas Francisco Costa, Angelo Marcantonio e Rudi Rocha que, pela primeira vez, aferiu o impacto desigual da abertura comercial dos anos 1990 em diferentes regiões do país sobre as preferências religiosas da população.
A hipótese dos autores é que os brasileiros adversamente atingidos por crises se tornam mais suscetíveis à forte retórica religiosa de cura dos problemas pela fé apresentada pelas religiões evangélicas.
A repórter Érica Fraga se debruçou sobre o estudo e participa do Café da Manhã desta terça-feira (17).
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia.
O programa é conduzido pelos jornalistas Rodrigo Vizeu e Magê Flores e tem edição de som de Thomé Granemann.
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