Por que é melhor pensar bem antes de falar em 'crise de pânico'; ouça podcast
Em Meu Inconsciente, o psicanalista Paulo Schiller explica que termo leva mais rapidamente à medicação
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No sexto episódio de Meu Inconsciente Coletivo o assunto é crise de pânico e uso de medicação. Ou melhor, crise de angústia e uso de medicação. No podcast, a escritora e colunista da Folha Tati Bernardi conversa com grandes profissionais da psicanálise e abre ao público temas recorrentes em suas sessões de terapia. As neuroses são as mesmas, mas o analista muda a cada episódio.
No episódio desta sexta-feira (12) o psicanalista Paulo Schiller, que foi pediatra por 15 anos e hoje é professor do CEP (Centro de Estudos Psicanalíticos), explica que o uso do termo: “crise de pânico" leva mais rapidamente à medicação.
Na conversa com Tati, ele fala de diferenças entre tratamento psiquiátrico e psicanalítico. “Não estou me referindo a coisas mais graves, como risco iminente de suicídio. Mas cabe de início a gente pensar se vai buscar controle ou cura. De cura, em psiquiatria, não se fala —a finalidade da medicação é sempre de controle. A psicanálise busca a cura, a resolução do sintoma, da angústia" diz. "Se eu admito a tentativa de controle, ela vai caminhar no sentido contrário da cura porque se ela for eficaz e sua angústia diminuir, você vai tirar o pé do acelerador da análise. Além disso, eu estaria admitindo que a análise não daria conta, e ela é um dispositivo extremamente poderoso.”
O podcast, que trata de temas como maternidade, angústia, pânico, remédios e fetiches estranhos, tem participações de Vera Iaconelli, Daniel Kupermann, Christian Dunker, Ilana Katz, Maria Homem, Alvaro Ancona, Kwame Yonatan, Lucas C. Bulamah, Pedro Ambra, Bel Tatit e João Haddad.
O Meu Inconsciente Coletivo está nos principais agregadores e tem novos episódios todas as sextas, às 8h. A edição de som do podcast é de Natália Silva.
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