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Podcast explica como disputa de lobbies afeta discussão do PL das Fake News

Ante risco de derrota, Arthur Lira adia votação na Câmara após governo e big techs intensificarem ofensivas

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Depois de lobbies se intensificarem nos últimos dias e as contas de votos indicarem um cenário incerto para a aprovação do PL das Fake News, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou na noite desta terça (2) a análise do texto na Casa.

A decisão foi tomada após pedido do relator, Orlando Silva (PCdoB-SP), que alegou ter recebido sugestões a serem incluídas na proposta. Mas o adiamento constituiu também uma tentativa de evitar a primeira grande derrota da articulação política do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) —que defende o projeto.

Nas horas que antecederam o anúncio de Lira, o ministro Flávio Dino (Justiça) pilotou a reação do Planalto a uma ofensiva do Google contra o PL 2630. Ela levou o buscador a remover de sua página inicial um link com críticas ao projeto. Além disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal ouça líderes das big techs sobre a campanha.

Outros personagens se somaram nos últimos dias ao conjunto de pressões a favor e contra o PL das Fake News, incluindo artistas e grupos de mídia e a oposição bolsonarista, respectivamente. Os movimentos da bancada evangélica também tornaram esse grupo um fiel da balança para a tramitação.

O episódio desta quarta-feira (3) do Café da Manhã detalha os personagens e interesses em torno do PL das Fake News. A repórter da Folha Patrícia Campos Mello discute ainda como a guerra de lobbies impactou o projeto e o debate sobre desinformação.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Magê Flores e Gabriela Mayer, com produção de Laila Mouallem e Priscila Camazano. A edição de som é de Thomé Granemann e Raphael Concli.

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