Podcast analisa as marcas do primeiro 7 de setembro pós-Bolsonaro
Governo Lula quer reverter partidarização da data e dar protagonismo às Forças Armadas, em desfile curto e de tom institucional
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O governo do presidente Lula (PT) quer usar o primeiro 7 de Setembro deste mandato para falar em união nacional e associar as Forças Armadas à democracia. Na primeira celebração depois do governo de Jair Bolsonaro (PL), o Planalto planeja um evento mais institucional em Brasília, tentando reverter a partidarização da data.
O desfile do Dia da Independência está sendo organizado junto com integrantes das três Forças, que devem ter protagonismo. O governo petista também quer explorar o verde e o amarelo para se apropriar das cores que ficaram associadas ao bolsonarismo e a atos golpistas.
Há preocupação com a segurança do evento, diante da promessa de manifestações. O Exército e a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal têm monitorado bolsonaristas que planejam realizar protestos contra Lula. O governo do Distrito Federal pediu ao Ministério da Justiça que a Força Nacional reforce a segurança na data.
No Grito dos Excluídos, tradicional manifestação da esquerda no 7 de Setembro, a mensagem principal deve ser um pedido de prisão de Jair Bolsonaro.
O episódio desta segunda-feira (4) do Café da Manhã conta qual é o clima para este 7 de setembro e discute que mensagens o governo planeja passar na primeira celebração da Independência pós-Bolsonaro. O podcast entrevista Ranier Bragon, repórter da Folha em Brasília.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
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