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Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Quem tem que responder é quem vazou, diz Davi sobre crise dos áudios de Bebianno

Vazamento de áudios entre ex-ministro e Bolsonaro foi criticado por senadores

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Brasília

A divulgação de áudios de conversas entre o ex-ministro da Secretaria-Geral Gustavo Bebianno e o presidente Jair Bolsonaro pelo aplicativo de mensagens WhatsApp mobilizou senadores nesta terça-feira (19).

"Nenhuma confusão é boa. Nem para o país nem para ninguém", afirmou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado - Pedro Ladeira - 12.fev.2019/Folhapress

"Isso aí é um problema, naturalmente, mas o Senado tem que deliberar sobre sua pauta. Em relação à vazamento de áudio, quem tem que responder é quem vazou", afirmou.

Para o líder do DEM, Rodrigo Pacheco (MG), o vazamento dos áudios desgasta o governo.

"Tudo que é fora de uma rotina prejudica. É o tipo de desgaste desnecessário", declarou.

O líder do PSB no Senado, Jorge Kajuru (GO), criticou Bebianno, chamando-o de "mau caráter" e "bandido".
"Não tem como o Senado ignorar esta matéria. Isso é como você estar diante de alguém que está extorquindo. E ele avisou que o que ele iria falar abalaria a nação", disse o senador.

"Demorou muito tempo para o presidente da República e sua equipe de confiança descobrirem que tinham dentro da cozinha um bandido, um mau caráter", disse Kajuru.

Jair Bolsonaro conversou com o ex-ministro Gustavo Bebianno pelo WhatsApp três vezes no dia 12 de fevereiro, um dia antes de sua alta médica no hospital Albert Einstein, na capital paulista.

Os áudios das conversas entre os dois, divulgados pela revista Veja, confrontam a versão do presidente de que ele não havia falado naquele dia com o então auxiliar. As gravações mostram ainda que ambos conversaram também sobre o esquema de candidaturas laranjas do PSL, revelado pela Folha e que levou à queda de Bebianno.

Na manhã desta terça-feira, a Comissão de Transparência e Fiscalização do Senado aprovou por seis votos a cinco o convite a Bebianno para prestar esclarecimentos sobre o escândalo de candidaturas laranjas.

"Agora depende do ministro. Ele tem que decidir [se irá ao Senado ou não], não sou eu", desconversou Davi Alcolumbre.

"Os áudios foram vazados pelo próprio senhor Bebianno. Se ele teve disposição para tornar públicos os áudios da conversa com o presidente da República, quero acreditar que ele terá também a disposição também para vir aqui [no Senado]", defendeu o líder da Minoria, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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