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Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Bolsonaro quer pressa no caso de ministro do Turismo para não 'sangrar governo'

Declarações do presidente foram dadas em café da manhã com jornalistas no Planalto

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Brasília

​O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quarta-feira (13) agilidade na investigação sobre o envolvimento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, com esquema de candidaturas laranjas do PSL nas últimas eleições.

Nas palavras do presidente, não pode haver "uma investigação morosa, para não deixar sangrar o governo". "Lógico que há desgaste", disse Bolsonaro.

Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante café da manhã com jornalistas - Marcos Corrêa/PR

Uma série de reportagens da Folha revelou a ligação de Álvaro Antônio com candidaturas de mulheres usadas como laranjas para desviar dinheiro público eleitoral.

Pelo menos quatro candidatos devolveram recursos de campanha para empresa de assessores ligados ao ministro e outras três denunciaram o esquema, conforme revelou o jornal, sendo que uma implica diretamente o titular do Turismo. O ministro nega irregularidades. 

A PF e o Ministério Público em Minas abriram investigação após as informações noticiadas.

Bolsonaro afirmou que, se as informações divulgadas até agora forem confirmadas pela polícia, o ministro do Turismo será chamado para que uma decisão seja tomada. "Podem ter certeza de que uma decisão será tomada, lamento", disse.

Durante sua fala, o presidente foi interrompido pelo ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno. Segundo o general, o ministro do Turismo levou a ele na noite de terça (12) uma defesa "consistente" em relação ao caso. Bolsonaro então afirmou que não sabia disso até então. 

As declarações do presidente foram dadas em um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. A Folha foi convidada. Participaram também do encontro Renata Lo Prete (TV Globo), Fernando Mitre (TV Bandeirantes), Mariana Godoy (Rede TV), Carlos Nascimento (SBT), Thiago Contrera (TV Record), Carlos di Franco (O Estado de S. Paulo), Fernando Rodrigues (Poder 360), Leonardo Cavalcanti (Correio Braziliense), Rufolgo Lago (Istoé), Paulo Enéias (Crítica Nacional) e Rui Fabiano.

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