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Fernando Haddad passa a ter coluna na Folha

Cientistas políticos Maria Hermínia Tavares de Almeida e Fernando Schüler também estreiam colaborações no jornal

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São Paulo

Três novos nomes passam a integrar neste mês o time de colunistas da Folha em suas plataformas digital e impressa.

A partir deste sábado (4), o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad passa a escrever na coluna vertical da página A2, em substituição ao cientista político André Singer.

O filósofo e cientista político Fernando Schüler amplia sua coluna, da versão digital agora também para a impressa, escrevendo semanalmente em Poder a partir desta quinta-feira (2).

Também com periodicidade semanal, a partir da próxima quinta (9), a cientista política Maria Hermínia Tavares de Almeida assume a coluna vertical da página A2 no espaço que era do especialista em relações internacionais Matias Spektor.

Ex-candidato à Presidência pelo PT em 2018, quando recebeu 47 milhões de votos no segundo turno e acabou derrotado por Jair Bolsonaro, Haddad, 56, é professor licenciado da Universidade de São Paulo e docente na área de gestão pública no Insper.

Ele afirma que buscará abordar na coluna dois temas em especial: desenvolvimento humano e gestão pública.

“É óbvio que eu vou falar da situação atual do país, mas sempre pensando nessa questão da atuação do Estado na promoção do desenvolvimento humano, ou seja, as ações que estão na direção de promover ou que podem significar uma ameaça ao desenvolvimento humano”, diz.

Formado em direito, com mestrado em economia e doutorado em filosofia (todos na USP), Haddad trabalhou na Secretaria de Finanças da gestão Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo, de 2001 a 2003. Em 2005, no primeiro governo Lula, assumiu o Ministério da Educação, pasta que ocupou até 2012, quando foi eleito prefeito da capital paulista. Quatro anos depois, não conseguiu se reeleger.

“Acho que é uma contribuição que eu posso dar alertando para medidas que podem até parecer simpáticas para alguns, mas que colocam em risco algumas conquistas importantes”, afirma Haddad.

Temas ligados à cultura política, democracia e políticas públicas estarão contemplados nas colunas de Schüler, 54, que é professor do Insper e curador do projeto Fronteiras do Pensamento.

“Obviamente o tema da reforma do Estado e temas ligados à educação são fortes na minha análise”, afirma ele, que fez mestrado em ciência política e doutorado em filosofia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

“Eu tenho preocupação de cultivar uma certa ponderação, analisar de maneira moderada. O debate está muito polarizado no Brasil, e essa polarização dificulta o diálogo, a capacidade da sociedade de analisar racionalmente as questões”, diz Schüler.

Professora aposentada de ciência política na USP e pesquisadora do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), Maria Hermínia, 76, destaca dois temas que, segundo ela, “saíram da agenda enquanto os problemas permaneceram”: a pobreza e as desigualdades —no plural “porque não é só a de renda”.

“Quero discutir temas que fariam parte de uma agenda reformista, progressista, mais atualizada”, afirma a pesquisadora, que fez doutorado em ciência política na USP e pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Berkeley.

“Nós temos uma experiência anterior [de redução da pobreza] que bateu no limite fiscal. Você não pode sair gastando, e essa não é uma agenda de direita, é uma agenda de quem quer fazer política pública”, avalia Maria Hermínia.

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