Siga a folha

Joice diz que fala de Bolsonaro sobre sua ligação com Doria é 'ciuminho'

Declaração de deputada do PSL ocorre após presidente dizer que ela tem 'um pé em cada canoa'

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), classificou como "ciuminho" a fala do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de que a parlamentar está "com um pé em cada canoa".

A declaração de Bolsonaro, feita em entrevista à Folha, foi uma referência à aproximação de Joice com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) —com quem o presidente trocou críticas nos últimos dias

"É ciuminho", disse Joice quando questionada sobre o tema.  

"Eu me dou muito bem com o governador de São Paulo, João Doria, todo mundo sabe. Agora eu optei pelo Jair Bolsonaro. Eu já conhecia o Doria antes do PSL, antes de conhecer o presidente", disse a deputada. 

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) durante cerimônia no Palácio do Planalto ao lado de Jair Bolsonaro - Pedro Ladeira - 1.ago.19/Folhapress

Ela afirmou ainda que tem "carinho" por Doria, mas "problemas com algumas figuras do PSDB".

"Independente do meu carinho pelo governador João Doria, meu coração foi conquistado pelo PSL e pelo presidente Bolsonaro. De vez em quando rola um ciuminho e é absolutamente normal", acrescentou Joice, ao final de uma cerimônia no Palácio do Planalto.

Joice é cotada para ser candidata pelo PSL à Prefeitura de São Paulo.

Nesta quarta, ela disse que a decisão de concorrer ou não depende de uma conjunção de fatores, da executiva nacional do partido e da vontade do presidente. 

"Hoje não há outra pessoa que tenha musculatura para se apresentar como candidata à Prefeitura de São Paulo. O meu medo, meu único receio, é deixar São Paulo ou nas mãos do PSDB, no caso do Bruno Covas que já demonstrou que não tem capacidade de administrar São Paulo, ou de um candidato de esquerda. Márcio França [PSB] ou [Fernando] Haddad [PT] é a mesma coisa. Muda só a máscara, a política é a mesma", disse Joice. 

"Se aparecer outra pessoa com musculatura para enfrentar esses candidatos e o presidente me liberar, que tem muito trabalho aqui, aí eu vou para esse sacrifício", concluiu. 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas