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Confira a divisão de blocos na disputa pela sucessão de Maia na presidência da Câmara

Cortejado por Maia, Republicanos decide apoiar Lira na disputa pelo comando da Casa

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Brasília

O presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), decidiu se juntar ao bloco do líder do PP, Arthur Lira (AL), candidato à presidência da Câmara apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Pereira era um dos possíveis pré-candidatos do grupo mais alinhado ao atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na semana passada, porém, ele decidiu que insistiria na sua candidatura, mesmo sem o apoio do deputado do DEM.

Nesta quarta, ele bateu o martelo de que apoiará Lira. "Tinha um veto velado do Maia a minha pessoa", justificou Pereira à Folha sobre a decisão de embarcar na candidatura do líder do PP.

A campanha de Lira afirma ter votos de PL, PSD, Solidariedade, Avante, PSC, PTB, PROS e Patriota. Juntos, eles somam 170 deputados. Com o Republicanos, que tem 31 deputados, o número de apoiadores de Lira sobe para 204.

Além desses, o entorno do líder do PP também conta com dissidentes da oposição e do PSL.

O voto é secreto. Por isso, a adesão de partidos a blocos não significa a garantia de votos. São necessários 257 do total de 513 para eleger, em fevereiro, quem comandará os deputados pelos próximos dois anos.

Do outro lado, o grupo ligado a Maia faz uma ofensiva sobre os partidos de esquerda para atrai-los para seu bloco —o PC do B, o PDT e o PSB já avisaram que vão migrar.

Para atrair o PT, maior bancada da Câmara, Maia ofereceu ao partido o direito de escolher primeiro o cargo na Mesa Diretora desejado pela sigla. Poderiam ficar com os petistas, por exemplo, a primeira vice-presidência ou a primeira secretaria.

O bloco do presidente da Câmara é formado por seis partidos (PSL, MDB, PSDB, DEM, Cidadania e PV), que reúnem 159 deputados. No entanto, calcula-se que apenas metade da bancada do PSL esteja alinhada a esse grupo. O restante, aliados de Bolsonaro, deve apoiar Lira.

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