Gastronomia dá a Paraty selo de cidade criativa
Alambiques e vendedores de doces caseiros são destaque da culinária local
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Nas últimas duas décadas, a cidade de Paraty (RJ) conquistou um lugar de destaque no turismo temático.
O calendário oficial de atrações no município é dos mais ecléticos. Inclui a Flip (Festa Literária Internacional); o Bourbon Festival, dedicado ao jazz; o Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty; o evento musical Mimo Festival; o Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco; e a Folia Gastronômica.
Alguns deles fazem a população da cidade inchar –a Flip atrai 25 mil turistas e costuma lotar as pousadas.
Agora, o governo municipal quer ver o lugar cheio também nos intervalos entre um evento e outro. Após campanha da secretaria municipal de Cultura, a Unesco (braço cultural da Organização das Nações Unidas) conferiu a Paraty o título de Cidade Criativa da Gastronomia.
A rede Cidades Criativas, que reúne 180 cidades em 72 países, tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento urbano a partir de iniciativas gastronômicas e culturais –na área da comida, só Belém (PA) e Florianópolis (SC) têm o mesmo título no Brasil.
"Queremos mostrar que Paraty pode oferecer experiências gastronômicas durante o ano todo", afirma a secretária municipal da Cultura, Cristina Maseda.
Não há levantamentos recentes, mas Maseda estima que a cidade disponha de 200 restaurantes e cerca de 600 pousadas --cerca de 30% ficam no centro histórico.
Entre os pratos mais famosos da cidade estão o camarão casadinho, composto de dois camarões graúdos fritos e recheados com farofa, e o manuê de bacia, um bolo feito com melado de cana.
O foco da prefeitura, porém, não está somente nos estabelecimentos convencionais que servem refeições.
"Já temos iniciativas de agroturismo. Além da Fazenda Bananal, o Sítio Agroflorestal Zé Ferreira está estruturado para receber visitantes.
direto do mar
No segundo semestre deste ano, Paraty vai ganhar um mercado de peixe, onde os pescadores artesanais poderão vender diretamente ao consumidor final.
Alambiques premiados, comunidades quilombolas, quiosques praianos especializados em comida caiçara, casas de farinha e até os tradicionais vendedores de doces caseiros, que pilotam seus carrinhos pelas ruas do centro histórico, ajudam a compor o rico cenário gastronômico de Paraty, que agora promete ganhar visibilidade internacional.
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