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Grupo de pinguins é o centro das atenções em parque de Santo André

Instituto criado em 2007 tem 28 aves e recebe cerca de 2.500 visitantes por semana

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Pinguins do Sabina Escola Parque do Conhecimento, em Santo André - Divulgação

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Patrícia Figueiredo
São Paulo

Quem entra na Sabina Escola Parque, centro educativo de Santo André, tem destino certo: o recinto climatizado onde moram 28 pinguins-de-Magalhães.

"O pinguinário é o maior sucesso da casa, não importa a idade do visitante", conta a pedagoga Éricka Springmann, coordenadora do projeto.

O instituto, criado em 2007 com o objetivo de retratar as ciências da natureza de forma lúdica, fica no interior do Parque Central de Santo André, o mais movimentado da cidade da Grande São Paulo.

Tem como público-alvo os estudantes das escolas públicas da rede municipal, que fazem visitas durante a semana. Aos sábados e domingos, o centro abre as portas para o público geral.

A criação de pinguins começou em 2009, quando chegaram os primeiros 13 animais vindos do Instituto Argonauta, ONG de Ubatuba que resgata pinguins encalhados no litoral paulista.

Em um ambiente que simula seu habitat natural, os pinguins da Sabina começaram a se reproduzir e a população local não para de aumentar.

Em 2017 houve um recorde de nascimentos: foram sete filhotes, o que fez o espaço atingir sua capacidade máxima.

"Ao menos quatro desses filhotes devem ser transferidos para zoológicos e aquários da região", explica a bióloga Catherina Monteiro. "Vamos esperar mais alguns meses para que eles possam se desenvolver bem."

Em novembro de 2016, quando nasceram dois filhotes, foi feita uma votação popular para escolher os nomes dos recém-nascidos. Hoje, Flor e Amendoim já são considerados adultos.

"Essa espécie vive entre 25 e 30 anos, mas quando passam de um ano eles já têm um comportamento mais independente", diz a bióloga.

Responsável pelo pinguinário há oito anos, Monteiro trabalha com outros sete funcionários, entre veterinários, cuidadores e estagiários, para manter o conforto das aves.

Ao todo, os pinguins têm à disposição um espaço de 144 metros quadrados e uma piscina de 110 mil litros de água salgada. A temperatura do ambiente, controlada com a ajuda de aparelhos de ar condicionado, fica entre 18ºC e 20ºC.

"Parece muito quente, mas essa não é uma espécie do gelo", explica a bióloga. "Durante o inverno, eles saem da Patagônia e vêm para o Brasil. É nesse período de migração que muitos se machucam e ficam na costa brasileira."

"Com o pinguinário, fica muito mais interessante aprender sobre o ciclo de migração dos pinguins e os perigos da poluição marinha para espécies como essa", completa a pedagoga Springmann.

Além do pinguinário, há outros recintos com cara de zoológico na Sabina.

O aquário marinho abriga um tubarão-lixa, uma arraia, três moreias verdes e dezenas de espécies de peixes menores, enquanto o serpentário é a casa das jiboias José e Leopoldo.

"Este ano, vamos inaugurar ainda um segundo aquário dedicado apenas a corais marinhos", conta Springmann.

As salas da Sabina recebem cerca de 2.500 visitantes por semana, 60% deles estudantes em excursões escolares.

Sabina Escola Parque
R. Juquiá, s/n, Santo André. Sábados, domingos e feriados, das 8h às 17h. Ingressos a R$ 20 ou R$10 a meia-entrada. Tel: (11) 4422-2000.

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