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Descrição de chapéu Olimpíadas 2024

Conheça a medalha Pierre de Coubertin, mais rara que a de ouro

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São Paulo

Nem só de medalhas de ouro, prata e bronze vivem as Olimpíadas. Existe uma honraria concedida aqueles que demonstraram alto grau de esportividade e espírito olímpico durante os Jogos: a medalha Pierre de Coubertin.

Ela foi concedida a pouquíssimas pessoas ao longo da história. Entre elas, um brasileiro.

Pierre de Coubertin é o fundador dos Jogos Olímpicos Modernos. Nascido em 1863, o barão francês foi atleta, historiador e pedagogo, entre várias outras coisas. Ele deixou como legado o restabelecimento das Olimpíadas como uma competição que, a cada quatro anos, fortaleceria um internacionalismo pacífico.

Isso aconteceu em 1894, depois de muitos esforços, durante a Conferência Internacional de Paris. Naquele ano, 79 delegados que estavam representando diferentes países e sociedades definiram o retorno dos jogos e criaram o Comitê Olímpico Internacional.

Para honrar o humanista, a medalha com o seu nome foi criada em 1964. Naquele mesmo ano, durante as Olimpíadas de Innsbruck, o italiano do bobsled Eugenio Monti foi condecorado. Ele havia emprestado um parafuso reserva de seu trenó para seus próprios adversários, que quebraram o equipamento antes da prova final.

Em 1964, o Comitê Olímpico também reconheceu um feito de duas décadas anteriores. Eles concederam a medalha a Luz Long, que em pleno período nazista ajudou o americano Jesse Owens, um homem negro, nas provas de salto durante as Olímpiadas da Alemanha.

Entre os demais agraciados pela medalha está o maratonista brasileiro Vanderlei Lima. Durante as Olimpíadas de Atenas, em 2004, Vanderlei perdeu a primeira posição na prova de maratona quando foi agredido por um fanático religioso, o ex-padre irlandês Cornelius Horan.

Mesmo perdendo muito tempo, Vanderlei se manteve firme na prova, retomou a concentração e conseguiu garantir um bronze com sabor de ouro.

Símbolo do atletismo, foi ele o escolhido para acender a pira olímpica na abertura dos Jogos do Rio, em 2016. E seu espírito olímpico, devidamente reconhecido, nos lembra que a vitória muitas vezes se esconde na perseverança.

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