Pela terceira vez nas Olimpíadas, uma delegação viaja para competir sem representar, necessariamente, nenhum país. É a Equipe Olímpica de Refugiados, que desde 2016 tem representado as milhões de pessoas que, cotidianamente, se veem forçadas a sair do seu país de origem.
No Rio, essa equipe era formada por 10 atletas. Em Tóquio, esse número cresceu para 29. Agora, em Paris, serão 36 pessoas, de 11 países diferentes.
Para chegar a essa listagem final, o Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional levou em conta alguns critérios, como o desempenho esportivo de cada um e seu status enquanto refugiado, além de considerar um equilíbrio de gênero e de países de origem.
Eles não competem por uma bandeira específica. Pela primeira vez, estão competindo pelo seu próprio emblema de equipe. É um coração, que vem do logotipo da Fundação Olímpica de Refugiados, rodeado por inúmeras setas – representando a experiência singular de cada uma dessas pessoas deslocadas.
Em Paris, eles vão competir em 12 modalidades diferentes, em busca da primeira medalha para a equipe.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.