Descrição de chapéu Olimpíadas 2024

Por que o breaking se tornou uma nova modalidade olímpica?

Série de vídeos 'Histórias por Trás dos Jogos' apresenta curiosidades sobre as Olimpíadas

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Tem estreia de modalidade nova nas Olimpíadas deste ano. O breaking, dança urbana que surgiu nas ruas do Bronx, em Nova York, na década de 1970, chega à competição de Paris, sendo enfim chancelado como esporte.

Essa realidade dupla entre dança e esporte pode confundir, mas, com uma frase simples, a b-girl Madmax ajuda a entender melhor. Em entrevista à RedBull, ela diz: "você tem que treinar como um atleta, mas dançar como uma artista".

Por isso b-boys e b-girls, como os dançarinos são chamados, precisam treinar como qualquer outro atleta de alto nível para se destacarem nas competições, melhorando força, velocidade e equilíbrio, por exemplo, para garantir sucesso nas batalhas.

Atleta ucraniano de breaking qualificado para as Olimpíadas, Oleg Kusnietsov pratica passos em academia na Polônia
Atleta ucraniano de breaking qualificado para as Olimpíadas, Oleg Kusnietsov pratica passos em academia na Polônia - Kuba Stezycki/Reuters - 21.jun.24

Em Paris, serão 32 atletas competindo por medalhas: 16 B-Boys e 16 B-Girls que se enfrentam em confrontos diretos no masculino e no feminino. Eles são divididos em quatro grupos, com quatro atletas cada. Os dois breakers com as maiores notas em cada grupo avançam para as quartas de final, fase eliminatória que decide quem vai para as semifinais e finais.

Cada batalha tem três disputas, chamadas de throw downs. A partir de uma música escolhida pelo DJ presente, eles dançam três vezes por no máximo 1 minuto.

Veja todos os episódios da série 'Histórias por Trás dos Jogos'

  1. O inédito 10 de Nadia Comaneci na ginástica artística

  2. Por que o breaking se tornou uma nova modalidade olímpica?

Levando em conta os critérios fisicalidade, artístico e interpretação, os juízes dão sua nota e declaram o vencedor de cada rodada. Nas eliminatórias, quem leva a melhor de três segue na competição.

Apesar de contar com grandes nomes no esporte, como Toquinha, Dinho, Luan San e Mini Japa, o Brasil não conseguiu se classificar para Paris. Ainda assim, vale ficar de olho no francês Dany Dann, nas japonesas Ami e Ayumi e nos coreanos Hong 10 e Wing, promessas para a competição que está marcada para os dias 9 e 10 de agosto.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.