Faltaram 11 votos para que a moção de censura, uma espécie de voto de desconfiança, fosse aprovada pelos deputados na Assembleia Nacional da França. Se fosse aceita, a proposta poderia até provocar a queda do governo Charles de Gaulle.
Apresentada por partidos de oposição, a moção recebeu 233 votos favoráveis, mas eram necessários 244.
Quase ao mesmo tempo da votação, em Paris, mais de 4.000 estudantes saíram às ruas na região do Quartier Latin. O motivo foi o governo não autorizar o regresso à França do líder estudantil Daniel Cohn-Bendit, que tinha viajado à Holanda e à Alemanha.
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