Dias após o terremoto que provocou milhares de mortes na Turquia e na Síria, equipes mantêm as buscas por vítimas, o que inclui animais de estimação.
Protetores da causa animal têm compartilhado nas redes o salvamento de cães e gatos soterrados ou presos sozinhos em imóveis em cidades turcas.
Um dos resgates que chamou a atenção foi o de Pamuk (algodão, em português), um pequeno cãozinho que estava em meio aos escombros.
Ele foi retirado do que restou de um prédio que desabou em Hatay e acolhido por protetores e encaminhado para tratamento.
A ONG Haytap, ao compartilhar as imagens, afirmou que esse cãozinho passa bem, mas lembrou que muitos pets perderam seus tutores e suas casas e agora precisarão de adotantes.
Os animais encontrados estão sendo inicialmente acolhidos em uma tenda de primeiros socorros.
Já o grupo Paw Guards mostrou o resgate de outro cachorro, também soterrado, e os cuidados com seu ferimento.
Em outro caso, um jovem preso sob os escombros fez um pedido aos socorristas: que priorizassem a ajuda a seu gato.
Imagens compartilhadas nas redes também mostram que, com ajuda de gruas, protetores têm entrado em apartamentos vazios para resgatar cães e gatos que acabaram sendo deixados para trás em meio ao terremoto.
O abalo foi registrado na madrugada de segunda-feira (6), ainda noite de domingo (5) no Brasil.
O número de mortos em consequência do terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Turquia e a Síria passa de 23 mil, e equipes de resgate mantêm as buscas. Sobreviventes sofrem também com fome, sede e frio.
Só na Turquia, o número de óbitos chegou a 20.318 nesta sexta (10). A cifra torna o terremoto o mais letal deste século e supera os 17.118 mortos em 1999 em decorrência de um sismo de magnitude 7,6. O tremor que detém o recorde histórico ocorreu em 1939 e deixou 33 mil mortos.
Já na Síria, devastada por quase 12 anos de guerra civil, o total de mortes subiu para 3.553, de acordo com os balanços das autoridades de Damasco e das equipes de resgate nas zonas rebeldes.
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