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Quase 20% dos tutores medicam pets sem orientação veterinária, mostra pesquisa

Decisão do tutor de administrar medicamentos por conta própria coloca em risco a saúde do animal

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São Paulo

Se a automedicação é uma prática perigosa para os humanos, o quadro não é diferente quanto o tutor, por conta própria, decide medicar seu animal de estimação.

No entanto, uma pesquisa realizada com 1.751 tutores brasileiros mostra que 19% dos entrevistados optam por administrar medicamentos em seus animais sem orientação veterinária e 9% buscam informações na internet.

Cachorro recebe medicamento - Adobe Stock

Os dados são da pesquisa Radar Pet, realizada pela Comac (Comissão de Animais de Companhia), do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal). As entrevistas foram realizadas de 14 a 16 de julho de 2023, de forma presencial, em pontos de alto fluxo em diferentes cidades do país.

De acordo com a pesquisa divulgada agora, mais de 35% dos tutores levam o pet diretamente ao veterinário e 22% entram em contato com os médicos para obter informações. No entanto, também 22% dizem procurar orientações com outros tutores que não são profissionais da área. Entre os entrevistados, 37% afirmam observar o animal por três dias antes de tomar uma decisão.

Pet é parte da família, e o tutor não quer ver o peludo com dor ou mal-estar. Mas é arriscado administrar medicamentos sem a orientação do veterinário. Além do risco de reações, oferecer doses por conta própria pode mascarar sintomas de uma doença mais grave. Isso atrapalha o diagnóstico correto e o tratamento adequado do animal, reduzindo as chances de recuperação.

Segundo o Sindan, o uso indiscriminado de anti-inflamatórios pode resultar em úlceras gástricas e insuficiência renal em cães. Muitos produtos utilizados em humanos, como analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, podem causar sérias complicações em animais. O paracetamol, por exemplo, é extremamente tóxico para gatos.

"É importante fortalecer o engajamento e a conscientização dos donos dos animais quanto aos perigos da medicação sem orientação veterinária. As consequências podem ser fatais", afirma Gabriela Mura, diretora do Sindan e coordenadora da Comac.

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