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Descrição de chapéu Governo Lula

Lula marca reunião com auxiliares para discutir relação com Congresso

Planalto teme aprovação de projetos contra o governo e pauta-bomba na economia; Haddad não deve ir

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O presidente Lula (PT) avisou a auxiliares que pretende realizar uma reunião com integrantes de sua equipe nesta sexta-feira (19) para discutir a tensão enfrentada pelo governo na relação com o Congresso ao longo desta semana.

O objetivo é conversar sobre maneiras de contornar o mal-estar e evitar derrotas em votações no Legislativo nesse ambiente de embate. O governo teme que o clima provocado principalmente por declarações do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se traduza na aprovação de projetos contra os interesses do Palácio do Planalto.

Outra preocupação específica de Lula é com a pauta econômica e com projetos que ampliam despesas, como a PEC do Quinquênio, que estabelece o pagamento de bônus para integrantes de tribunais e outras carreiras. A proposta avançou no Senado nos últimos dias.

Apesar do risco de aumento nas contas, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) não deve participar do encontro. Ele tem uma viagem marcada para São Paulo.

Lula passou os últimos dias fora do país, num momento em que o Planalto enfrentou pressões no Congresso. A principal delas foi o risco de retaliação da Câmara a movimentos considerados hostis a Lira.

O presidente da Casa sinalizou a aliados que poderia votar projetos que contrariam o governo. Um deles seria um requerimento de urgência de projeto que susta um decreto que regulamenta a Lei de Igualdade Salarial, sancionada por Lula em julho de 2023.

Também estava no cardápio a instalação de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) que resvalam no Planalto.

Lira não deu andamento a essas medidas, mas o governo ainda teme que o presidente da Câmara crie dificuldades diante do mal-estar declarado com o ministro responsável pela articulação política, Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Na semana passada, Lira afirmou que Padilha é um desafeto pessoal e o chamou de incompetente.

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