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Número 2 de Marinho é vaiado por motoristas de aplicativos na Câmara

Francisco Macena participou de comissão geral na Casa nesta quarta-feira (17)

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O secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena, foi vaiado por motoristas de aplicativo em comissão geral realizada no plenário da Câmara nesta quarta-feira (17) para discutir o projeto do Executivo de regulamentação do trabalho dessa categoria.

A proposta virou alvo de críticas entre trabalhadores do segmento e congressistas após ser apresentada em março (depois de um ano de debate).

Em sua fala, Macena disse que a comissão geral é uma oportunidade para discutir a proposta do Executivo e aquilo "que está apresentado, efetivamente, no projeto de lei".

"Por meio do debate e grande escuta que fizemos, chegamos ao projeto de lei que trata a autonomia, mas autonomia com direitos, direitos à inclusão previdenciária, direitos à transparência. Incluímos, sim a questão previdenciária, porque achamos que não dá para os trabalhadores continuarem sem nenhuma proteção", afirmou ele.

Plenário da Câmara durante votação da manutenção da prisão de Chiquinho Brazão
Plenário da Câmara durante votação da manutenção da prisão de Chiquinho Brazão - Pedro Ladeira/Folhapress

A contribuição previdenciária é um dos pontos criticado pelos motoristas na proposta do governo.

Ao final de sua fala, Macena disse que o ministério está à disposição da Câmara, que é onde será "aperfeiçoado o debate e o trabalho", e dos trabalhadores para fazer "um debate sério sobre o projeto naquilo que está escrito e não aquilo que é veiculado como hipóteses que nunca foram tidas como mérito desse projeto".

Assim que encerrou sua fala, Macena foi vaiado por motoristas de aplicativo que estavam na galeria do plenário.

O ministro Luiz Marinho não compareceu à comissão geral. No mesmo horário, ele participou de sessão da comissão do Trabalho da Câmara.

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