Professores e servidores das instituições federais de ensino em greve realizaram nesta quarta-feira (17) atos em Brasília para pressionar o governo por reajuste salarial e outras pautas do governo. Os professores estão em greve desde segunda-feira (15).
Os grevistas realizaram uma marcha na esplanada dos Ministérios. Eles ocuparam uma das faixas da via, mas não houve divulgação de estimativa de participantes. Mais tarde, foi realizado um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação), também na Esplanada.
Os atos foram liderados pelo Andes-SN (Sindicato nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). "O zero por cento é sim uma vergonha. Uma vergonha na medida em que há sim espaço no orçamento para o serviço público", disse o presidente do Andes, Gustavo Seferian, durante a manifestação em frente MEC.
A categoria exige reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06% —a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026.
Entidades sindicais que representam os servidores técnico-administrativos. Sinasefe e Fasubra, também participaram.
O ministro da Educação, Camilo Santana, não está em Brasília nesta quarta. Ele acompanha o presidente Lula (PT) em viagem a Colômbia. Na terça-feira (16), Camilo diz que tem mantido pessoalmente a negociação e que não há a necessidade de greve no momento. "Greve é para quando não há mais diálogo", disse.
A paralisação teve início com a adesão de 21 instituições e, nesta terça, chegou a 24 universidades, institutos federais e Cefets, segundo balanço do Andes-SN.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.