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Concentração de força dos partidos tem lado bom e lado ruim; veja vídeo

Limitação de legendas reflete reformas políticas, mas estimula siglas com identidade pouco clara e perseguição de verbas

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Brasília

A paisagem partidária no Brasil dá alguns sinais de concentração de forças num conjunto relativamente restrito de legendas. Uma reportagem dos jornalistas Ranier Bragon e Gustavo Queirolo na Folha mostrou que o país tem 29 partidos em atividade, mas são 7 os que mandam de verdade: PT e PL –no governo e na oposição– além de União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos.

Esse grupo é protagonista de eleições nacionais e municipais, dá as cartas no Congresso Nacional e domina o dinheiro do fundo eleitoral, que é usado para preservar a força que esse consórcio já tem.

O quadro tem um lado positivo e outro negativo. A visão otimista é a consolidação de um número limitado de legendas –algo que vem sendo perseguido com medidas como o fim das coligações em eleições para o Legislativo e a implementação da cláusula de desempenho.

Reduzir a pulverização dos partidos é visto como algo necessário para racionalizar o sistema político, limitar barganhas e simplificar a atividade de governar –uma vez que menos partidos significam uma negociação política menos trabalhosa.

Além disso, um cenário menos caótico também ajuda a diminuir o custo do próprio eleitor na hora de votar e julgar o desempenho dos políticos.

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A parte complicada é que a força se concentra em algumas legendas que têm uma identidade política pouco clara, com um comportamento geralmente fluido entre governismo e oposição.

São características que refletem um incentivo para uma atuação focada no aumento da influência sobre a distribuição da verba pública –e que envolvem principalmente os partidos do centrão.

Veja vídeo da análise de Bruno Boghossian.

Fotomontagem com os presidentes dos sete maiores partidos do Brasil, Valdemar Costa Neto (PL), Gleisi Hoffmann (PT), Antônio Rueda (União Brasil), Gilberto Kassab (PSD), Ciro Nogueira (PP), Baleia Rossi (MDB) e Marcos Pereira (Republicanos) - Pedro Ladeira/Folhapress e Bruno Spada/Câmara dos Deptuados

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