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Descrição de chapéu Governo Lula

Lula condecora Janja e empresária Luiza Trajano com medalha do mérito da área da saúde

Ministra disse que primeira-dama abre espaço em suas lives para divulgar informações de saúde

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Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condecorou nesta quarta-feira (11) a primeira-dama Janja e a empresária Luiza Trajano, com a medalha Oswaldo Cruz, de mérito por ações na área da saúde e em benefício do bem-estar dos brasileiros.

A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto, com a presença da maior parte dos agraciados. Não compareceram a apresentadora Xuxa e a ex-ginasta Daiane dos Santos, que também receberão a medalha.

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A relação dos agraciados com a medalha foi publicada na terça-feira (3), no Diário Oficial da União. Receberam a medalha um total de 22 pessoas e 11 instituições.

A publicação oficial apresenta uma breve descrição da atuação de quase todos agraciados na área da saúde. A primeira-dama é uma das poucas exceções, em que não está descrito no decreto os motivos que levaram à condecoração.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, que também assina o decreto referente à medalha, defendeu a condecoração para a primeira-dama. Disse que Janja sempre abre espaço em suas transmissões ao vivo e nos seus compromissos oficiais para a divulgação e defesa da pauta prioritária do governo, em particular na área da saúde.

A ex-ginasta Daiane dos Santos e a apresentadora Maria da Graça Xuxa Meneghel são embaixadoras do Movimento Nacional pela Vacinação, do Ministério da Saúde. As duas não compareceram.

O presidente Lula durante cerimônia no Palácio do Planalto

Também foram agraciados profissionais da área da saúde, como a diretora da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Meiruze Sousa Freitas, a pesquisadora Margareth Dalcomo, a enfermeira Aparecida dos Santos Bezerra, que atua na saúde indígena, o biólogo Átila Iamarino e o influenciador Ivan Baron.

Dentre as instituições, receberão a medalha a Associação Brasileira de Enfermagem, a Agência de Notícias das Favelas, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva, a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), entre outras.

Segundo a legislação que criou a honraria, um decreto de 1970, a medalha se destina a "galardoar pessoas nacionais e estrangeiras que, no campo das atividades científicas, educacionais, culturais e administrativas relacionadas com a higiene e a saúde pública em geral, se hajam distinguido de forma notável ou relevante, e tenham contribuído, direta ou indiretamente, para o bem-estar físico e mental da coletividade brasileira".

Durante o seu discurso, o presidente Lula defendeu o SUS (Sistema Único de Saúde) e afirmou que o sistema enfrenta uma "guerra" desde que foi criado, com pessoas buscando criar a sua credibilidade. Acrescentou que a universalização do sistema, com o aumento da estrutura e das pessoas que trabalham, muitas vezes resulta em leve queda na qualidade, mas que não justifica os ataques que sofre.

Lula também aproveitou para criticar o antecessor Jair Bolsonaro (PL) e os ataques que fazia contra as vacinas durante a pandemia da Covid-19 -- embora sem citá-lo nominalmente. Disse que autoridades tinham a "desfaçatez" de inventar fake news contra a vacinação

"Eu não sei por que algumas pessoas que falaram [mentiras contra as vacinas] ainda não foram processadas como genocidas nesse país. Porque, pelo menos, 400 mil pessoas poderiam ter sido salvas se a gente tivesse, no governo, alguém que tivesse o mínimo de respeito pelo ser humano", afirmou o presidente.

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