Tem cena colorida e tem cena p&b.
Mãos se despedindo, olhares esperançosos.
Movimentos voltados para dentro de nós.
Visões 360 graus em contagem regressiva.
Posts diários para dizer:
- "Feliz Natal e 2022 Iluminado"!
‘Amanhã eu vou’
Para falar de dores e partidas. Pensamentos e confusões.
Para falar de dores e partidas. Pensamentos e confusões.
Falas repetidas e constatações. Cortes, closes e planos gerais.
Diálogos criados durante a pandemia.
Causas e causos. Compaixão sem abraços.
Máscaras e promessas de primavera.
O amor se espalha. Salva:
- "Acho que eu já nasci com vontade de ir embora. Amanhã...lá vamos nós outra vez "!
Acessibilidade
Imagem com duas atrizes em planos diferentes na mesma fotografia. Ocupam o lado direito do quadro. Aparecem penteadas e vestidas com sobriedade. Acabamentos em rendas e flores no cabelo compõem o quadro. Em primeiro plano a figura a mulher com expressão de surpresa. Aparece com enquadramento abaixo do busto divide a atenção com outra mulher mais à direita do quadro. Essa com expressão dúbia não se sabe ao certo no que ela está pensando. Traje leve em tons quentes. Usa adornos como brincos e colares.
‘B de Beatriz’
Monitores dançarinos. Arte Movimento.
Fazem mágica e ilusionismo com recursos de palco.
Interferências visuais. Propostas cômicas. Riscos corridos.
Alertas e vozes internas. Lado B e Lado A.
Trilhas sonoras. Solidões. Assombros:
- "A perfeição é uma questão de ponto de vista".
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Duas atrizes dividem o enquadramento entre reflexos e cortes obliterados. A da esquerda vete blusa de mangas compridas, numa das mãos segura taça de vinho. A bebida está pela metade. Deixando o copo meio cheio? Ou meio vazio? A Atriz da direita ocupa boa parte da imagem no lado direito. Numa primeira leitura apenas sua boca e seu nariz estão em quadro. Porém seu reflexo revela mais ainda . De cabeça para baixo surge com expressão de espanto.
‘Cartas Libanesas’
Planos obliterados. Imagens provocativas.
Geografias. Travessias na corda bamba.
Bravo Habib. O ator celebra:
- "Orgulho de ser brasileiro".
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Em gesto expandido ator surge de perfil em traje social, chapéu de abas claras e laço escuro. Camisa de mangas longas e colete. Está próximo a um microfone de pedestal que lhe confere liberdade para abrir os braços e ainda se curvar para trás. Parece cantar. O recorte da iluminação revela a força dramática da cena em transmissão virtual.
‘Cabaret Dadá’
A tela plana, lugar de criação. Referências e abordagens ousadas. Registros da metamorfose ambulante. Quadros de quadros. Esquetes. Animações. Visual caprichado. Tom performático e satírico:
- "Essa peça é REAL? A gente parece que nunca muda, mas estamos diferentes".
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Quadros famosos. Imagens conhecidas Ícones das artes plásticas. Sofrem interferências e reagem ao estímulo do texto interpretado pelos atores. Releituras e sarcasmos em distanciamento social cada artista questiona valores em diálogos rascantes. Van Gogh, Monalisa, Frida Kahlo e a menina com o brino de pérola entram na dança das cadeiras no Espaço Digital dos Satyros.
‘Chega de Saudade’
Eis aqui o Sarau Copacabana.
Ondas do mar. Balançados. Poemas.
Falhas tectônicas. Diminutivos.
Um oceano. Embarcação. Fotografia.
O sorriso. As flores horizontais. Registros:
- "O que é a Bossa Nova? É quando o coração está cansado de sofrer"?
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Cinco atores perfilados lado a lado. Se apresentam de costas para a câmera. Com atitude altiva e ombros perfilados contemplam o horizonte. Projeção em fundo infinito de estúdio. Tons de cinza e branco. O enquadramento deixar revelar à direita, sugestão de refletor de iluminação. De onde se revela um facho de luz e parte do pedestal.
‘Chuva dos Anjos’
Parlatório digital. Aquela praça.
Ódios mastigados no chiclete grudado naquele banco.
Descobertas. Portas abertas:
- "A natureza é sábia. Não se deve perder a vaidade".
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Duas atrizes em posições simetricamente opostas ocupam bancos de praça. E se sentam cada qual em seu lugar. No quadro ao ar livre. Uma alameda com árvores se enfileira em simetria e tons de verde. A moça da direita se veste com conjunto casaquinho e camiseta por baixo. Tem um bloco de anotações e com caneta esferográfica em riste indica o ato de escrever. Sua interlocutora por sua vez gesticula ao fazer expressão cordata. Com a mão direita corta o ar sugerindo não estar totalmente de acordo com o que lhe é apresentado.
‘Codinome Madame’
Rota diafragma. Impulsos elétricos. Protestos frente aos sonhos e utopias destroçadas. Urgências. Tom documental em verso e prosa. O poder transformador da arte, em estado líquido:
- " O que importa? Todas as palavras já foram ditas. Os poetas e filósofos vivos e mortos habitam em mim e eu não vou me furtar de fazer minhas...As palavras deles".
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Rosto em primeiro plano. Aparência cordial e olhar evoluído. Transparece graça e sabedoria. Se apropria do gesto ligado ao ego. Deposita a mão direita sobre o peito. Do gesto obliterado pelo corte da fotografia apenas uma unha pintada de preto e um anel no dedo polegar. Farta cabeleira compõe o quadro. Roupas claras com discreta fenda como decote. O plano delimita movimento da atriz com ligeira inclinação para frente.
‘Como devo chorá-los’?
- "Abre, rasga, sangra, drena, calcula, caça, captura, segura, toca, tange, roça, tritura, tortura, postula, bole, toca, segura, tange, pisa, enlaça, lasca, avança, lacra, lucra, louva, prega, cerca, pira, possui"...
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Duas mulheres se encaram frente à frente. Comunicação sugerida através de olhares. Externa dia. Gestual estático, enquadramento abaixo dos ombros sem mostrar as mãos. Cabelos e adornos cada qual à sua maneira. A atriz da esquerda prende as madeixas no alto da cabeça deixando o rosto livre. Ambas aparecem de perfil. A atriz da direita com ares de Cleópatra sugerido no penteado . Prestam muita atenção uma na outra. O quadro com profundidade de campo onde a linha de trem divide o protagonismo ao interagir com a dupla de atrizes. Equilíbrios dessa fotografia horizontal. Estão estabelecidos conflitos morais, étnicos e atuais.
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